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Ano passado foi “o melhor da história” para turismo com 25.000 ME de receitas

No ano passado, o turismo português registou 25.000 milhões de euros em receitas, 30 milhões de hóspedes e 77 milhões de dormidas, tendo Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo, considerado “o melhor ano da história de sempre”

secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda
Foto: Expresso – Nuno Fazenda, secretário de Estado do Turismo

O secretário de Estado do Turismo disse hoje que 2023 foi o melhor ano turístico de sempre no país, com mais de 30 milhões de hóspedes, 77 milhões de dormidas e receitas de cerca de 25.000 milhões de euros.

“Foi de facto um ano muito positivo para o turismo do país, e também para Portugal no seu todo, um ano recorde no turismo, o melhor ano da história de sempre do turismo em Portugal”, avançou o secretário de Estado do Turismo, Comércio e Serviços, Nuno Fazenda, numa sessão pública do Turismo de Portugal, em Lisboa.

O governante destacou os recordes alcançados nos vários indicadores de procura turística em 2023, com mais de 30 milhões de hóspedes, um crescimento de cerca de 10% face a 2019, que tinha sido o melhor ano turístico, e ainda 77 milhões de dormidas e receitas na ordem dos 25.000 milhões de euros, um crescimento de 37% face a 2019 e de 18,5% face a 2022.

Nuno Fazenda destacou ainda o crescimento em todas as regiões do país, ao longo de todo o ano. “Estamos a falar de uma alteração estrutural no nosso turismo”, realçou.

O secretário de Estado disse acreditar que o turismo cresça “ainda mais em 2024”, apontando a confiança nas empresas e nos trabalhadores do setor, bem como nas políticas públicas para o turismo.

Empresários satisfeitos

Por outro lado, em declarações ao jornal especializado em turismo, o Ambitur, Jorge de Andrade, administrador do Quadrante, confirma as declarações do secretário de estado e mostra-se optimista com a hipótese de 2024 se registar um crescimento no turismo, salientando que 2023 “fechou com um dos melhores resultados de sempre”.

Para este excelente resultado contribuíram várias regiões. No continente asiático, por exemplo, o operador turístico aproximou-se dos valores de venda pré-pandemia. Tendo sido a Ásia sempre uma das grandes apostas da operação do Quadrante, o responsável não esconde que isso “nos deixa satisfeitos”, mas também “conscientes que há que criar desafios naquela zona, renovar”.

Já África e América do Norte mantiveram-se estáveis, mas o empresário explica que os portugueses não mantiveram muito interesse pela América Latina ao longo de 2023.

Sem surpresa, o Médio Oriente, juntamente com a Oceânia, deverão ser os valores mais baixos da operação. Enquanto que o Índico “continua a ser a menina da operação Quadrante”, explica.

Os desafios do setor

Numa análise ao setor, Jorge de Andrade admite que são muitos os desafios e “deveras preocupantes”. E aponta como principal: “Não há governo com planos ou estratégias. Governa-se para o imediato”. Para o gestor, “estamos sem ambições nacionais, a médio ou longo prazo”. Além disso, a inexistência de “políticas corajosas” de combate à inflação “arruína o poder de compra dos portugueses”, remata, diminuindo a classe média e abrindo um “fosso abismal” entre os muito ricos e os pobres. Esta situação “obriga-nos (empresários) a ser criativos e a enfrentar o dia-a-dia sem a tranquilidade necessária para os investimentos mais arrojados”, lamenta, não hesitando em descrever que “é o país dos poucochinhos”.

Outro desafio apontado por Jorge de Andrade para os que estão envolvidos na operação é a priorização do ambiente. “Mais do que nunca, temos de privilegiar no completo a sustentabilidade, no completo e extenso significado da palavra”, defende.

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