A crise económica que a Angola atravessa continua a causar queda na produção de cereais, principalmente, a do milho. Francisco de Assis, ministro da Agricultura e Florestas, admite que a situação está a beliscar com todas as metas traçadas pelo governo angolano.
Angola quer aumentar a produção do milho de 4 milhões de toneladas para 10 milhões toneladas ano, para responder às necessidades de consumo do país.
O ministro angolano da Agricultura e Florestas, Francisco de Assis, perspectiva uma boa colheita do milho para este ano, em função da campanha agrícola que as três maiores províncias produtoras de cereal apresentam.
“Estimamos que vão passar dos 4 milhões para 6 milhões de toneladas até o final da safra. Fazemos esta afirmação com base em quê? Com base naquilo que nós estamos a ver, que está acontecer no Huambo, Bié, em Malange, praticamente, em quase todas as províncias”, augurou o titular da pasta.
Segundo o governante, o país ainda regista um défice muito grande na produção do milho, embora queira produzir acima de 10 milhões de toneladas anos, em detrimento de 4 milhões de toneladas.
“Em termos de produção de milho em Angola, nós só podemos começar a sentir-nos mais ou menos tranquilos, quando nós formos capazes de produzir a escala nacional, acima de 10 milhões de toneladas. Nesta altura, nós estamos com 4, 4.5 é ainda pouco para as necessidades que temos para a nível do país”, lamentou Francisco de Assis.
O Ministério da Agricultura e Florestas diz que, actualmente, que a província de Malange é o celeiro do milho do país, por ser detentora das maiores fazendas que produzem o cereal.