Donald Trump foi eleito o 47º presidente dos Estados Unidos na quarta-feira, depois de ter sido declarada a sua vitória no Wisconsin (10), o que lhe deu os 277 votos eleitorais, mais sete do que os necessários. No discurso de vitória em Palm Beach, na Florida, já de madrugada e depois de confirmado o triunfo na Pensilvânia, o magnata republicano reclamou uma “vitória política nunca antes vista” e prometeu “uma era dourada” para a América.
O antigo Presidente Donald Trump venceu as eleições pela segunda vez. Soma ao triunfo sobre Hillary Clinton, há oito anos, uma nova vitória sobre Kamala Harris, vice-presidente desde 2021 e substituta do Presidente democrata na candidatura à Casa Branca.
O agora presidente eleito ganhou o Wisconsin por uma pequena margem em 2016, tornando-se o primeiro republicano desde Ronald Reagan a conquistar este estado. No entanto, perdeu há quatro anos para Joe Biden – na altura, Trump tentou anular a derrota através de ações judiciais e recontagens, sem sucesso.
Apesar de a contagem de votos ainda não estar oficialmente concluída, Donald Trump já declarou vitória nas eleições presidenciais e começam a chegar, de todo o mundo, as reações ao regresso do ex-presidente à Casa Branca.
Marcelo Rebelo de Sousa já desejou felicidades ao presidente eleito Donald Trump, “na afirmação da relação transatlântica, da Democracia e dos Direitos Humanos, construção da Paz e do Progresso sustentáveis”.
Num nota publicada no site da Presidência, recordou “que Portugal foi o primeiro país neutral a reconhecer a independência dos EUA, a importância da Comunidade Portuguesa neste país, bem como a colaboração durante o seu primeiro mandato, nomeadamente a reunião na Casa Branca em 2018 e durante a pandemia”.
Também o Primeiro-ministro português, Luís Montenegro, deu os parabéns a Donald Trump pelo resultado nas eleições norte-americanas e disse estar empenhado em trabalhar numa “colaboração estreita” a nível bilateral, multilateral e da NATO.
Luís Montenegro endereçou a mensagem através da rede social X, em publicações em português e inglês.
O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Órban, foi um dos primeiros a reagir. “A caminho de uma vitória maravilhosa”, escreveu Órban numa publicação no Facebook, quando ainda se contabilizavam os votos.
Mais tarde, quando a eleição de Trump estava praticamente assegurada, o primeiro-ministro húngaro voltou a mencionar as eleições norte-americanas, afirmando que este “é o maior regresso da história política dos EUA”.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, também já reagiu, saudando “o maior regresso da história”. Na rede social X, Netanyahu disse que o regresso de Trump à Casa Branca “oferece um
novo começo para a América e um poderoso compromisso com a grande aliança entre Israel e a América”.
Europa com Trump
Do lado europeu, uma das primeiras reações chegou de França. O presidente Emmanuel Macron deu os parabéns a Donald Trump e disse estar pronto para trabalhar com o republicano.
“Estamos prontos para trabalhar juntos, como fizemos nos últimos quatro anos. Com as suas convicções e com as minhas. Com respeito e ambição. Por mais paz e prosperidade”, escreveu Macron no X.
O primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, também parabenizou Trump pela sua “vitória histórica”. “Estou ansioso para trabalhar consigo nos próximos anos. Como aliados mais próximos, estamos ombro a ombro na defesa dos nossos valores compartilhados de liberdade, democracia e empreendedorismo”, escreveu Starmer no X.
A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, também saudou Trump, salientando que a “Itália e os EUA são nações “irmãs”, ligadas por uma aliança inabalável, valores comuns e uma amizade histórica”.
“É um laço estratégico, que tenho certeza de que agora fortaleceremos ainda mais”, vincou Meloni, numa mensagem partilhada no X.
O chanceler alemão, Olaf Scholz, também felicitou Trump na rede social X. “A Alemanha e os EUA têm trabalhado juntos com sucesso por um longo período de tempo para promover a prosperidade e a liberdade em ambos os lados do Atlântico. Continuaremos a fazê-lo para o benefício dos nossos cidadãos”, escreveu.
O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, também felicitou Trump, afirmando que os dois vão “trabalhar nas nossas relações bilaterais estratégicas e numa forte parceria transatlântica”.
O secretário-geral da NATO disse ter já transmitido as suas felicitações a Donald Trump. “A sua liderança será novamente essencial para manter a nossa Aliança forte. Estou ansioso para trabalhar com ele novamente para promover a paz por meio da força através da NATO”, disse Mark Rutte na rede social X.