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Eleições Autárquicas de 2025 em Idanha-a-Nova: Pedro Rego Surpreende com Candidatura Independente, enquanto José Gameiro e Armindo Jacinto Enfrentam Desafios Políticos decisivos

Com a chegada do ano de 2025, os bastidores das eleições autárquicas em Idanha-a-Nova começam a aquecer, com diversas movimentações que prometem agitar o panorama político local. Uma das surpresas, já confirmada a O Regiões, e que poderá vir a ser anunciada brevemente ao público pelo próprio, é a candidatura independente de Pedro Rego, integrada nas listas do Partido CHEGA, que vai, assim, disputar a presidência da Câmara Municipal contra os candidatos do Partido Socialista (PS) e do Movimento Para Todos (MPT).

Advogado de profissão e figura bastante conhecida no concelho, com fortes ligações ao seu território, Pedro Rego surge como a personalidade que poderá imprimir um novo rumo à política em Idanha-a-Nova, pelo que a sua candidatura é vista com interesse e entusiasmo, sobretudo por aqueles que veem nela uma alternativa credível e confiável a outras lideranças políticas que começam agora a ser colocadas em cheque.

No lado do MPT, liderado por José Adelino Gameiro, empresário e vereador da Câmara Municipal, verifica-se que este grupo de independentes sofreu recentemente um rude golpe, cujos efeitos são ainda imprevisíveis.
Em causa está a prestação de serviços pelas empresas do vereador José Gameiro, Silvidanha e Silvapor, à Junta de Freguesia de Oledo, também ela eleita pelo Movimento Para Todos, que podem configurar os impedimentos previstos no âmbito do regime aplicável ao exercício de funções por titular de cargo político, nos termos do artigo 9º, n° 2, n° 3º e n° 6 da Lei 52/2019, de 31 de julho.

José Gameiro arrisca, assim, perder o mandato para o qual foi eleito e a ver a sua candidatura prejudicada gravemente, não só pelos processos em que ele próprio está envolvido, mas também pelas suspeitas que pairam sobre outros dirigentes do Movimento, pelo seu alegado envolvimento em situações irregulares enquanto titulares de cargos políticos, situação que pode motivar muitos independentes a decidirem dar o seu apoio à candidatura de Pedro Rego.

Por outro lado, o Partido Socialista também enfrenta a sua quota parte de desafios. Rui Esteves é visto como o nome forte para liderar a candidatura socialista, tendo conquistado a simpatia de uma parte significativa da população. Contudo, esta escolha não agrada a todos dentro do partido, nomeadamente a Armindo Jacinto, presidente da concelhia do PS, e a cumprir o seu último mandato enquanto presidente na Câmara Municipal. O Regiões sabe que Jacinto tem a aspiração de colocar uma figura da sua confiança à frente da candidatura, mas apenas como uma “fachada”, de modo a continuar a exercer influência por trás das cortinas, controlando os destinos da Câmara, e afastando-se das polémicas relacionadas com a sua gestão nos últimos anos.

Este cenário cria uma situação de tensão dentro do PS, já que a nomeação de Rui Esteves pode ser vista como um meio de afastar Armindo Jacinto dos seus projectos pessoais, de continuar a exercer a liderança socialista no concelho.

Neste cenário, o ano de 2025 em Idanha-a-Nova promete ser palco de intensos confrontos políticos, com o futuro da Câmara Municipal em jogo e várias forças a lutar pelo controlo da sua gestão.

Com várias candidaturas em disputa e situações de investigação judiciais a abalarem as estruturas políticas locais, as próximas eleições autárquicas em Idanha-a-Nova serão um teste decisivo para todos os envolvidos.

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