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GNR fiscaliza animais de companhia e identifica quatro crimes e aplica 697 multas

A Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo uma operação de fiscalização a animais de companhia, por todo o país, tendo levantado 697 autos de contra-ordenação e registado quatro crimes, por abandono e maus-tratos, segundo um comunicado. A operação ‘Amica Canis 2025’ visou a fiscalização de associações zoófilas, hotéis que se enquadrem como centros de hospedagem, lojas de venda de animais de companhia, criadores, detentores e empresas de transporte especializado.

A Guarda Nacional Republicana (GNR) levou a cabo uma operação de fiscalização a animais de companhia por todo o país, tendo levantado 697 autos de contraordenação e registado quatro crimes, por abandono e maus-tratos. Em comunicado, é explicado que o Serviço de Proteção da Natureza e do Ambiente (SEPNA), entre os dias 2 e 15 de janeiro, realizou 1.447 ações de fiscalização e levantou 697 autos de contraordenação, tendo registado quatro crimes: dois por abandono e dois por maus-tratos a animais de companhia.

A GNR, através do SEPNA, “desenvolveu a Operação Amica Canis 2025, no âmbito do Plano de Acção Operacional para a Criminalidade Ambiental da Europol, que visou essencialmente a fiscalização das normas gerais de posse, alojamento, comércio e transporte de animais de companhia, por todo o território nacional”.

Segundo a Guarda, a operação incidiu “essencialmente na fiscalização de associações zoófilas, hotéis que se enquadrem como centros de hospedagem (com e sem fins lucrativos), lojas de vendas de animais de companhia, criadores, detentores e empresas de transporte especializado deste âmbito”.

“Durante estas ações foram fiscalizados mais de 3.700 animais de companhia”, destacando, entre as infrações encontradas, “a falta de vacina antirrábica, de identificação/marcação eletrónica (‘Transponder’/ ‘Microchip’), licença de detenção, posse e circulação da Junta de Freguesia” e ainda a ausência de registo no Sistema de Informação de Animais de Companhia (SIAC).

Adicionalmente, “foram ainda realizadas 24 ações de fiscalização específicas a 63 canídeos de raças potencialmente perigosas, durante as quais se verificaram 34 infrações”.

As principais infrações registadas foram a “falta de licença da Junta de Freguesia para detenção de cães perigosos ou potencialmente perigosos, enquanto animais de companhia”, a falta de “seguro de responsabilidade civil por detenção de animal perigoso ou potencialmente perigoso”, a “não esterilização de animal perigoso ou potencialmente perigoso” e o “incumprimento das medidas de segurança reforçadas no alojamento, incluindo falta de placas de sinalização de ‘animal perigoso’”.

Nesta operação, “estiveram envolvidos 1.174 elementos do dispositivo territorial, com especial destaque para a estrutura SEPNA”, disse a GNR, que contou ainda “com a colaboração de outras entidades a nível local”.

No comunicado, a GNR reforçou “a importância de garantir um tratamento digno aos animais de companhia, combatendo fenómenos como o abandono e a superpopulação descontrolada”.

Segundo a Guarda, “estas situações podem originar problemas sociais graves, incluindo a formação de matilhas, a reprodução descontrolada de cães e gatos em ambientes urbanos e rurais, casos de acumulação patológica (como o Síndrome de Noé) e a falta de infra-estruturas adequadas para acolher animais, promovendo a sua recuperação e adopção”.

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