A maratonista Rosa Mota deu entrada esta segunda-feira na unidade de cuidados intensivos do Hospital de Santo António, no Porto, tendo sido depois encaminhada para os cuidados intermédios. A campeã olímpica tinha sido operada a um aneurisma abdominal que lhe foi diagnosticado no mês de dezembro, no final da prova de São Silvestre em Lisboa.
Rosa Mota foi internada, esta segunda-feira, na unidade de cuidados intensivos (UCI) do Hospital de Santo António, no Porto. A atleta foi internada para colocar uma prótese na aorta.
É a segunda vez em pouco tempo que a ainda atleta, dedicada nos últimos anos a competir em provas da mini e meia-maratona no respetivo escalão, tem de ser hospitalizada: em dezembro último, ao vencer a corrida São Silvestre de Lisboa para a sua faixa etária, Rosa Mota sentiu-se mal. Descobriu-se que a indisposição se deveu a um aneurisma abdominal. Seria pouco depois submetida a uma cirurgia.
Rosa Mota, de 66 anos, é uma das figuras mais icónicas do desporto português, tendo conquistado a medalha de ouro para Portugal na maratona dos Jogos Olímpicos de Seul, em 1988. Quatro anos antes, nos Jogos Olímpicos de Los Angeles, Mota voltou a conquistar uma medalha para Portugal, ao ficar no terceiro lugar da maratona.
Rosa Mota foi também campeã mundial em 1987, em Roma, e campeã europeia em 1982, no campeonato de Atenas, em 1986, em Estugarda, e 1990, em Split.
Campeã mundial e olímpica da maratona na década de oitenta, quando estava no auge das suas capacidades, Rosa Mota tem, nos últimos anos, reaparecido na agenda vitoriosa: já sexagenária, venceu várias provas. Em 2024, fixou em Barcelona o recorde do mundo da meia-maratona (1:24.27) para o escalão dos 65 aos 69 anos.
Natural do Porto, foi campeã olímpica da maratona nos Jogos de Seul, quando já era bicampeã europeia e detentora do ouro mundial – em 1984, na edição da consagração de Carlos Lopes, ficou com o bronze na prova feminina. Mais tarde, ainda conquistou outro título europeu (1990).
