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NATO Apela a Zelensky para Restaurar Relação com Trump e Reforçar Alianças Transatlânticas

O secretário-geral da NATO, Mark Rutte, fez um apelo claro ao Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, para que tomasse medidas no sentido de reparar a relação com o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, após um incidente tenso ocorrido durante a visita do líder ucraniano à Casa Branca

Rutte, em declarações à BBC, sublinhou que a manutenção de boas relações com Trump é vital para a Ucrânia, destacando a importância de uma aliança sólida entre a Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia. “O que eu disse ao Presidente Zelensky foi: ‘Acredito, caro Volodymyr, que tens de encontrar uma forma de reparar a tua relação com Donald Trump e com a administração norte-americana’”, afirmou o líder da NATO. O apelo surge após um confronto verbal entre Zelensky e Trump, que teve lugar durante uma reunião em Washington na última sexta-feira.

O encontro, que inicialmente deveria resultar na assinatura de um acordo sobre minerais estratégicos da Ucrânia, terminou abruptamente devido a um desacordo. Durante a reunião, Trump e o seu vice-presidente, JD Vance, acusaram Zelensky de não demonstrar gratidão pelo apoio militar dos Estados Unidos e de rejeitar conversações de paz com a Rússia. O incidente culminou na saída precoce de Zelensky da Casa Branca, sem que o acordo sobre os minerais fosse formalizado.

Apesar do conflito verbal, Zelensky reafirmou que o apoio dos Estados Unidos, incluindo o de Trump, é “crucial” para a Ucrânia no contexto da guerra com a Rússia. Numa mensagem publicada nas redes sociais, o líder ucraniano reconheceu a importância da assistência norte-americana para a sobrevivência do seu país, mas apelou a um diálogo mais direto e honesto entre os dois países. “É crucial para nós termos o apoio do Presidente Trump. Ele quer acabar com a guerra, mas ninguém quer a paz mais do que nós”, afirmou Zelensky.

Embora tenha reconhecido as dificuldades no relacionamento, Zelensky mostrou-se disposto a retomar as negociações e assinou uma declaração em que se comprometeu a avançar com o acordo que permitiria às empresas norte-americanas o acesso aos recursos minerais da Ucrânia, uma condição fundamental para a segurança energética dos Estados Unidos. No entanto, o presidente ucraniano alertou que este acordo, apesar de ser um primeiro passo importante, “não é suficiente” e que é essencial para os ucranianos sentir o compromisso real da América com a sua causa.

A NATO, por sua vez, reforçou a necessidade de manter a unidade entre os aliados transatlânticos, de forma a garantir uma paz duradoura para a Ucrânia. A aliança continua a pressionar para que a Ucrânia, os Estados Unidos e a União Europeia se mantenham unidos no combate à agressão russa e na busca por uma solução estável e segura para a região.

A situação diplomática continua tensa, mas tanto a Ucrânia como os seus aliados parecem empenhados em restaurar as relações e consolidar o apoio internacional para enfrentar os desafios impostos pela guerra.

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