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Disputa pela Presidência da Turismo Centro de Portugal Aquece entre Candidatos do PSD e PS

Nas eleições para a presidência da Turismo Centro de Portugal (TCP), que se realizam no próximo dia 27 de março, dois candidatos destacados irão competir pela liderança da entidade regional de turismo: Rui Ventura, presidente da Câmara Municipal de Pinhel e membro do PSD, e Walter Chicharron, ex-presidente da Câmara da Nazaré e candidato pelo PS.

Em declarações à agência Lusa, Anabela Freitas, atual presidente em exercício da TCP, confirmou que, apesar da divulgação de uma possível terceira candidatura, a de Luís Tadeu, autarca de Gouveia, o único processo formalizado foi o de Rui Ventura e Walter Chicharron. O prazo para a entrega das candidaturas terminou no passado dia 13 de março, e a documentação foi analisada pelo presidente da Assembleia Geral da entidade.

Anabela Freitas explicou ainda que, com a formalização apenas destas duas candidaturas, o processo eleitoral passa agora para a sua fase decisiva. Freitas, que assumiu a presidência interina da Turismo Centro de Portugal após o falecimento do anterior presidente Raul Almeida, em dezembro de 2023, afirmou que o atual cenário de “bipolarização” entre o PSD e o PS contrasta com o histórico de candidaturas únicas que marcaram as últimas eleições para o cargo. Nos anos anteriores, sob a liderança de Pedro Machado, atual secretário de Estado do Turismo, a candidatura ao cargo de presidente da TCP era consensual, reunindo apoio tanto do setor público quanto privado.

O colégio eleitoral da TCP é composto por cerca de 160 entidades, tanto públicas como privadas, entre as quais 100 municípios da região Centro de Portugal. Estes eleitores serão responsáveis por escolher o novo presidente da entidade, que tem um papel crucial na promoção do turismo na região e no apoio ao desenvolvimento económico do país.

A candidatura à presidência da TCP exige, segundo Anabela Freitas, um profundo conhecimento do setor e uma capacidade de trabalhar em estreita colaboração com diversos agentes, tanto públicos como privados. A responsável destacou que, ao contrário do que ocorre na gestão de uma câmara municipal, a liderança do turismo exige uma abordagem estratégica voltada para a operação e a dinâmica do setor. “Turismo é operação, turismo é negócio”, afirmou Anabela Freitas, sublinhando a importância de compreender as necessidades do setor e de estabelecer ligações eficazes entre os diversos intervenientes.

Freitas mostrou-se confiante nas qualidades dos dois candidatos, acreditando que ambos têm a experiência necessária para gerir a TCP e estabelecer pontes entre o setor público e privado. “O resto da comissão executiva mantém-se, estamos cá para acolher quem ganhar e dar-lhe todo o apoio”, afirmou, reforçando a continuidade da equipa na entidade independentemente do resultado das eleições.

A eleição de 27 de março será, portanto, um momento chave para definir o futuro da Turismo Centro de Portugal, que desempenha um papel estratégico no desenvolvimento do turismo e da economia regional. A polarização política entre os dois principais partidos tem trazido um novo dinamismo ao processo, dando uma dimensão política às escolhas para a liderança da TCP.

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