Sexta-feira,Março 21, 2025
8.4 C
Castelo Branco

- Publicidade -

Montenegro deixa “um até amanhã” a Bruxelas e à Assembleia da República

No último plenário desta legislatura, Luís Montenegro aproveitou o debate preparatório do Conselho Europeu para vincar a posição do Governo português relativamente à guerra na Ucrânia e ao conflito no Médio Oriente. Foi um debate morno, com críticas e apartes, mas focado nas questões internacionais. Esta quinta-feira, já em Bruxelas, Montenegro reafirmou o compromisso português com a Ucrânia: “Estamos a cumprir dentro da nossa possibilidade”. Tanto no Parlamento português como no Conselho Europeu, Luís Montenegro deixou “um até amanhã colegas”, convicto que sairá vencedor das eleições intercalares.

Longe da tensão do debate da moção de confiança do Governo, Montenegro defende reforço do investimento na Defesa no adeus ao Parlamento. Assim e pela última vez nesta legislatura, o primeiro-ministro esteve esta quarta-feira no Parlamento, mas, desta vez, a crise política passou ao lado.

O derradeiro plenário antes da dissolução da Assembleia da República centrou-se na Defesa e nos desafios da União Europeia, já que teve como ponto único a preparação do encontro do Conselho Europeu, que se realizou nesta quinta-feira, em Bruxelas. Na despedida, Luís Montenegro deixou duas garantias: a despesa destinada aos serviços públicos não será desviada para reforçar o investimento em Defesa e Portugal não precisará de recorrer à cláusula de salvaguarda do défice.

Luís Montenegro aproveitou também o debate preparatório do Conselho Europeu para vincar a posição do Governo português relativamente à guerra na Ucrânia e ao conflito no Médio Oriente.

Logo no arranque, o primeiro-ministro considerou que o cessar-fogo parcial aplicado às infraestruturas energéticas, não sendo a situação “desejável”, é um sinal positivo e insistiu que um processo de paz terá que incluir Kiev e a UE. Posição que será reafirmada durante a reunião que decorre esta quinta e sexta-feira em Bruxelas. O chefe do Governo português está convicto de que esta não será a sua última participação num Conselho Europeu.

Reafirmado apoio à Ucrânia

Assim, o primeiro-ministro reafirmou, em Bruxelas, o apoio de Portugal para com a Ucrânia, mas continua sem se comprometer com montantes adicionais, numa altura em que a Alta Representante da UE para a Política Externa insiste num novo pacote de ajuda militar para Kiev.

“Temos assumido um compromisso de apoio político, militar e humanitário e que estamos a cumprir dentro da nossa possibilidade, que não é inesgotável”, afirmou.

Luís Montenegro está convicto de que, se os processos de cessar-fogo forem avançando, será até necessário “realocar as verbas que tínhamos para apoio militar para outro tipo de apoio”.

Na segunda-feira, sem revelar grandes detalhes, a Alta Representante da UE para a Política Externa, Kaja Kallas, anunciou apenas que há um “amplo consenso” para uma proposta de 40 mil milhões em apoio militar à Ucrânia.

- Publicidade -

Não perca esta e outras novidades! Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias mais importantes da semana, nacionais e internacionais, diretamente no seu email. Fique sempre informado!

Partilhe nas redes sociais:

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques

- Publicidade -

Artigos do autor

Não está autorizado a replicar o conteúdo deste site.