Na conferência de imprensa realizada Esta segunda-feira 7 de março, o Movimento SEMPRE apresenta uma análise detalhada sobre a gestão do executivo socialista em Castelo Branco, destacando o crescente desinvestimento nas freguesias, a ausência de dinamização local e a deterioração das condições de coesão social e territorial
Durante o mandato do executivo socialista, as promessas feitas durante a campanha eleitoral ficaram, em grande parte, por cumprir, com a população das freguesias a sentir os efeitos da falta de ação. Hoje, a análise a três freguesias revela uma realidade preocupante: a execução de projetos foi praticamente inexistente e, em alguns casos, as ações realizadas prejudicaram ainda mais as populações locais.
São Vicente da Beira:
No caso de São Vicente da Beira, o mandato socialista foi marcado por promessas não cumpridas. A obra do largo das festas, que estava em andamento desde o mandato anterior, demorou quase quatro anos a ser concluída, prejudicando a população que viu o centro nevrálgico da aldeia em permanente construção. O Museu de Arte Sacra, prometido em diversas ocasiões, nunca foi terminado, e a Escola de São Vicente da Beira continua num estado de degradação, com infiltrações e sem qualquer intervenção significativa ao longo dos últimos quatro anos. As promessas de requalificação não passaram de palavras vazias, e a educação local foi severamente prejudicada, com as crianças a terem que realizar atividades físicas em salas de aula, devido ao estado da infraestrutura. As sugestões de medidas pedagógicas para atrair mais alunos foram ignoradas, e o executivo parece ter aceite o encerramento da escola como um destino inevitável.
Cebolais de Cima e Retaxo:
Em Cebolais de Cima e Retaxo, a situação não foi diferente. Das promessas feitas em 2021, quase nada foi concretizado. O Mutex, uma infraestrutura que tinha como objetivo impulsionar o turismo e dinamizar a comunidade local, esteve praticamente abandonado durante todo o mandato. A falta de manutenção e a ausência de atividades culturais e turísticas foram uma constante. Além disso, o projeto do multiusos, que visava preencher uma lacuna importante na freguesia e promover a dinamização social, foi abandonado pelo executivo socialista, demonstrando uma falta de compreensão das necessidades locais e da estratégia de coesão territorial.
Santo André das Tojeiras:
Em Santo André das Tojeiras, o executivo socialista não só falhou em cumprir as promessas de campanha, como também demonstrou uma clara falta de interesse em dinamizar a freguesia. A destilaria, uma infraestrutura construída no mandato anterior, permanece inoperacional, apesar de ter sido projetada para fomentar a economia local e promover o cultivo de medronheiros, uma planta resistente aos incêndios. A falta de ação do executivo socialista em colocar esta infraestrutura a funcionar reflete a incapacidade da gestão em transformar as promessas em realidade.
Em suma, as freguesias de Castelo Branco foram desconsideradas pelo executivo socialista, que falhou em promover a coesão territorial e social tão necessária. A falta de investimento, a ineficiência na execução de projetos e a incapacidade de concretizar promessas deixam claro que é urgente uma mudança de rumo em Castelo Branco. A ideia de que algumas áreas do concelho são pouco relevantes, por terem menos habitantes ou votos, precisa ser abandonada, e é fundamental que as freguesias passem a ser vistas como parte integrante e essencial para o desenvolvimento de toda a região.
