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Trump oferece “tarifas zero” e vantagens energéticas para empresas que regressem aos EUA: “Não esperem, façam-no agora!”

O Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, apelou, esta quarta-feira, às grandes empresas norte-americanas para que transferissem as suas operações de volta para o país, prometendo benefícios significativos para aqueles que aceitassem a sua proposta. Trump garantiu a isenção de tarifas alfandegárias, bem como “ligações e aprovações elétricas/energéticas quase imediatas”, sem os atrasos frequentemente causados por questões ambientais. O apelo surge num contexto de tensões comerciais entre os Estados Unidos e a China, após Pequim ter anunciado um aumento substancial nas tarifas sobre os produtos norte-americanos.

Na sua mensagem publicada na rede social Truth Social, Trump sublinhou que esta seria uma excelente oportunidade para as empresas transferirem a produção para os Estados Unidos. “Não esperem, façam-no agora!”, exclamou o chefe de Estado, reforçando o seu lema de campanha “Make America Great Again” (“Tornar a América Grande Novamente”). O presidente norte-americano chamou a atenção para o fato de empresas como a Apple já estarem a fazer esse movimento, com números recorde de transferências para o território americano.

A Apple, de resto, foi uma das primeiras a anunciar uma mudança significativa, comprometendo-se a investir mais de 500 mil milhões de dólares nos Estados Unidos nos próximos quatro anos, com a criação de 20 mil postos de trabalho. Este investimento surge em resposta a um apelo prévio de Trump, que havia incentivado as grandes empresas a trazerem a produção de volta ao país.

O momento em que o presidente dos EUA faz este apelo coincide com uma escalada das tensões comerciais com a China. Na terça-feira, Trump anunciou uma nova taxa adicional de 50% sobre produtos chineses, o que levou Pequim a reagir com um aumento das suas próprias tarifas sobre produtos norte-americanos, passando de 34% para 84%. O Ministério das Finanças da China justificou a medida com o que considera ser um “erro repetido” dos Estados Unidos, ao aumentar as tarifas sobre os produtos chineses.

Além disso, o Ministério do Comércio chinês incluiu 12 novas empresas norte-americanas na sua lista de controlo de exportações, abrangendo empresas dos setores de drones, aeronáutica, maquinaria e radares, entre outras.

A situação atual reflete uma intensificação da guerra comercial entre os dois países, com impactos que vão além das tarifas, afetando setores tecnológicos e industriais cruciais para as economias de ambas as nações.

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