Está marcada para o Dia do Trabalhador uma greve dos trabalhadores do setor da distribuição, convocada pelo Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços. O impacto será sentido, sobretudo, nas superfícies comerciais, com o protesto a afetar as empresas filiadas na Associação Portuguesa das Empresas de Distribuição (APED), que representa 220 empresas, das quais 60 do retalho alimentar. Pré-aviso foi entregue pelo SITESE.
O Sindicato dos Trabalhadores do Setor de Serviços (SITESE) convocou, para o próximo 1 de maio, uma greve de 24 horas dos trabalhadores de empresas filiadas na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED). A paralisação também abrange os trabalhadores das grandes superfícies e contact-centers.
Em comunicado, enviado esta segunda-feira às redações, o sindicato, afeto à UGT, informa do pré-aviso de greve à prestação de trabalho para os trabalhadores dos setores do Comércio, Escritórios e Serviços, nomeadamente nas empresas filiadas na Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED), com início às 00h00 horas e termo às 24h00 horas de 1 de maio, à semelhança do que fez no ano passado.
A APED representa 220 empresas, das quais 60 do retalho alimentar. No pré-aviso, o STGSSP adianta que “serão observados os serviços necessários à segurança e manutenção do equipamento e das instalações, nos moldes usualmente assegurados pelos trabalhadores, e a exemplo do que sucede durante os períodos de encerramento diário e/ou semanal e desde que os mesmos não possam ser assegurados pelos trabalhadores” que não adiram à greve.
Reivindicam o aumento geral dos salários e pensões, a dinamização da contratação coletiva, a regulação dos horários de trabalho e a conciliação entre a vida profissional e familiar, indica o Sindicato dos Trabalhadores das Grandes Superfícies, Armazéns e Serviços de Portugal (STGSSP).
A escolha do Dia Internacional do Trabalhador não foi por acaso. O Sindicato diz que a data possibilita que os trabalhadores não se apresentem ao serviço num dia feriado.
O sindicato elenca uma série de razões para a greve, a começar desde logo pelo “respeito pelo Dia Internacional do Trabalhador”, “pelo trabalho digno” e “contra a precariedade”, assim como “pelo aumento dos salários e pela defesa dos direitos dos trabalhadores” e “pelo respeito e exigência do cumprimento integral da negociação coletiva”.