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Montenegro afirma continuidade com o Governo de Costa na política externa e reforça compromisso com a Defesa

Luís Montenegro, presidente do PSD, sublinhou ontem a continuidade da sua linha política face aos executivos de António Costa, nomeadamente no que diz respeito à política externa e aos compromissos internacionais de Portugal. O líder social-democrata afirmou, durante uma intervenção na Associação Nacional de Jovens Empresários, no Porto, que adota uma postura de continuidade nas questões de política externa, reconhecendo que o faz com maior convicção do que alguns membros da família socialista do ex-primeiro-ministro

Montenegro falou perante uma plateia cheia, destacando a importância de Portugal manter uma postura firme e coesa na sua política internacional, especialmente no que concerne ao apoio à Ucrânia na sua luta contra a invasão russa. A sua intervenção foi uma reafirmação do compromisso com a Europa, na linha das posições defendidas pelo anterior executivo socialista.

“O que está em causa na defesa europeia, na guerra da Ucrânia, é a salvaguarda do nosso modo de vida europeu, da nossa soberania e da nossa liberdade”, disse Montenegro. Para ele, a continuidade com as políticas externas de Costa é evidente, especialmente no que respeita ao apoio à Ucrânia, sublinhando ainda que não tem qualquer problema em reconhecer esse alinhamento político, algo que considera que alguns membros do PS poderiam fazer com mais convicção.

No que diz respeito à defesa, Montenegro reafirmou a necessidade de Portugal aumentar o seu investimento no setor, a fim de cumprir os compromissos assumidos no quadro da União Europeia e da NATO. O líder do PSD frisou que o aumento dos gastos com a defesa não deve ser encarado como uma simples subida de despesa pública, mas sim como uma oportunidade para fortalecer a indústria nacional. “Devemos aproveitar esse investimento, não para fazer despesa, mas para fazer investimento. Não estamos aqui para passar cheques ou para comprar material a outros países, mas para gerar desenvolvimento interno”, explicou.

Montenegro defendeu que a indústria de defesa em Portugal pode ser alavancada através deste investimento, destacando setores como a indústria têxtil para o fornecimento de fardamentos, drones ou componentes aeronáuticos como possíveis áreas de crescimento e inovação.

Em relação à oposição, o presidente do PSD foi claro ao afirmar que, ao contrário de outros políticos, não hesita em assumir uma postura de continuidade em relação ao Governo de António Costa, especialmente no que diz respeito às suas responsabilidades no Conselho Europeu, onde Costa exerce funções com o apoio de Portugal e do próprio Montenegro.

No final da sua intervenção, o líder do PSD reiterou que a defesa da Europa e o cumprimento das obrigações de Portugal no campo da defesa são essenciais para a manutenção da estabilidade e da segurança do continente, e que o país deve estar preparado para não “ficar na cauda da Europa”, em referência à necessidade de acompanhar o ritmo dos seus aliados no aumento dos gastos em defesa.

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