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Técnicos auxiliares de saúde voltam à greve a 6 Junho

Os trabalhadores da saúde vão fazer uma greve em 6 de Junho pela valorização dos trabalhadores e carreiras, segundo o pré-aviso da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS), que explica que estão assegurados os serviços mínimos nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia

Os trabalhadores da saúde vão fazer uma greve em 6 de junho pela valorização dos trabalhadores e carreiras, segundo o pré-aviso da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (FNSTFPS).

De acordo com o pré-aviso, os trabalhadores vão estar em greve entre as 00h00 e as 24h00 do dia 6 de junho, estando assegurados os serviços mínimos nos serviços que funcionem ininterruptamente 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Serão também assegurados os tratamentos de quimioterapia e hemodiálise já anteriormente iniciados.

Elisabete Gonçalves, da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais, explica que “os serviços mínimos que temos são os serviços mínimos que estão no pré-aviso de greve, que são os que normalmente colocamos”.

“Não sabemos se há instituições hospitalares que vão contestar ou não esses serviços mínimos, porque ainda não fomos chamados para discutir com o Conselho Económico e Social”, adianta.

A dirigente refere ainda que os trabalhadores desta área exigem condições de trabalho já reivindicadas em governos anteriores, nomeadamente o acordo coletivo de trabalho.

“Esta é uma carreira especial de saúde que não foi valorizada e precisamos que isso seja feito o mais rapidamente possível. Não podemos ter técnicos auxiliares de saúde com cerca de mil horas de formação e depois não lhes darmos a dignidade e a valorização profissional e salarial correta. E, nesse sentido, estamos a exigir a negociação do acordo coletivo de trabalho”, acrescenta.

Segundo a dirigente sindical, com esta greve, “reivindicamos a negociação do acordo coletivo de trabalho. Esta foi uma carreira criada em 2013, posta na prática, em 2023 pode ser posta na prática em 2024, mas ficou a faltar o acordo coletivo de trabalho e a questão das negociações, porque, na realidade, é uma carreira especial de saúde que não foi valorizada e precisamos que isso seja feito o mais rapidamente possível”.

“Não podemos ter trabalhadores, técnicos auxiliares de saúde com cursos de formação para o desempenho da atividade, com cerca de mil horas de formação e depois não lhes darmos a dignidade e a valorização profissional e salarial correta. E nesse sentido, estamos a exigir a negociação do acordo coletivo de trabalho”, afirma.

Valorização de carreira

Em concreto, os trabalhadores da saúde exigem a valorização dos trabalhadores, da carreira profissional de Técnico Auxiliar de Saúde (TAS) e a negociação do Acordo Coletivo de Trabalho para os trabalhadores com Contrato Individual de Trabalho (CIT).

Numa nota publicada na sua página na internet, o FNSTFPS sublinha que os técnicos auxiliares de saúde estão cansados de “discursos e palavras bonitas” sem que se verifiquem ações concretas pela valorização e dignificação das carreiras.

“Aos Governos do PS e da AD até ao momento faltou vontade política para reconhecer e colocar esta carreira no mesmo patamar das carreiras especiais da saúde, fazendo justiça às funções desempenhadas por estes profissionais”, refere o sindicato.

De acordo com o FNSTFPS, o “próximo Governo não pode continuar a ignorar estes trabalhadores e a menosprezar a sua importância no Serviço Nacional de Saúde e na garantia da qualidade dos cuidados prestados à população”.

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