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M.P. investiga incêndio em lar de Mirandela

O Ministério Público abriu um inquérito ao incêndio num lar de Mirandela, onde morreram seis pessoas e 25 ficaram feridas. Além do inquérito da Procuradoria-Geral da República, também o Instituto da Segurança Social abriu um processo de averiguação a este incêndio que ocorreu no lar Bom Samaritano, onde residiam 89 idosos.

A Procuradoria-Geral da República confirmou esta quarta-feira que abriu uma investigação ao incêndio de sábado num lar em Mirandela, em que morreram seis pessoas e outras 25 ficaram feridas, das quais cinco em estado grave.

As causas do incêndio ainda estão a ser apuradas, mas tudo indica que o fogo teve origem num colchão anti-escaras, num dos quartos da instituição, de acordo com informações inicialmente prestadas pelo Provedor da instituição. Relatos de testemunhas e vizinhos dizem que o alarme de incêndio não funcionou e que houve falhas em extintores.

O incêndio que deflagrou na madrugada deste sábado no lar da Misericórdia de Mirandela provocou seis mortos. Houve ainda 25 feridos, cinco em estado grave, transportados para os hospitais de Mirandela, Macedo de Cavaleiros e Bragança. Os cerca de 90 utentes foram retirados para outras unidades.

O alarme não disparou no lar Bom Samaritano da Santa Casa da Misericórdia de Mirandela, no incêndio que matou na madrugada deste sábado seis idosos e provocou 25 feridos. O alerta foi dado inicialmente pelas funcionárias da instituição e o provedor, Adérito Gomes, não garante “que tenham sido feitas vistorias nos últimos tempos ao sistema de incêndio”.

O provedor da instituição diz que o alarme de fumo do lar não disparou quando deflagrou o incêndio, mas garante que os extintores do local estavam a funcionar e foram carregados nos prazos previstos e obrigatórios.

Nos lares de idosos, a manutenção dos extintores e dos sistemas de alarme de incêndio automáticos cabe às próprias instituições, mas a fiscalização é da responsabilidade da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. As inspeções são realizadas de cinco em cinco anos, de quatro em quatro ou de três em três, consoante o nível de risco do edifício

Devido à gravidade da situação, o município de Mirandela decretou três dias de luto. O Presidente da República e o primeiro-ministro apresentaram as condolências aos familiares das vítimas.

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