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Agricultores de Castelo Branco “aflitos” escrevem a Montenegro a pedir apoios

Os agricultores de Castelo Branco escreveram uma carta ao primeiro-ministro e ao Ministro da Agricultura, a pedir apoios o mais rápido possível. Depois dos incêndios das últimas semanas, a Associação Distrital dos Agricultores de Castelo Branco e a Associação Florestal do Interior avisam que os prejuízos são incalculáveis. Mas além das perdas materiais, o fogo nestas regiões também significam perda de esperança.

A Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco (ADACB) escreveu uma carta ao Primeiro-ministro e ao ministro da Agricultura solicitando apoios céleres para a recuperação de estruturas agrícolas destruídas pelas chamas.

Nessa carta, os agricultores “apelam a uma ação imediata por parte do Governo e solicitam a definição rápida e atribuição de apoios monetários para a recuperação de infraestruturas agrícolas, florestais e pecuárias bem como para compensar a perda de produção e destruição de colmeias, vinhas, olivais e pomares.”

Aníbal Cabral, presidente da direção da Associação Distrital de Agricultores de Castelo Branco, pede uma aposta forte no interior do país e um reforço das medidas de apoio a estes sectores. A associação mostra-se disponível para fazer a ponte entre o Governo e os agricultores, para permitir que os apoios cheguem ao terreno o mais rápido possível.

A associação deixa um conjunto de medidas que considera estruturais, desde logo o aumento para 1.200 euros do Vale Floresta a pagar todos os anos.

“Deve ser um apoio constante, todos os anos, de 1.200 euros por hectare e quando houver revisão do Plano Estratégico da Política Agrícola Comum (PEPAC), que deverá ocorrer brevemente, deve haver um aumento de apoio do regime dos pequenos agricultores para o máximo permitido pela União Europeia, defendemos também o financiamento adequado à constituição de novas Equipas de Sapadores Florestais, cobrindo todo o território do interior”, salienta a carta enviada ao Primeiro-ministro.

Encarar a agricultura como fator de coesão territorial, povoamento e defesa do território contra incêndios é outra das ideias defendidas na carta também subscrita pela Associação Florestal do Interior.

“Os incêndios deixaram claro que a gravidade dos mesmos não resulta da dimensão das propriedades, mas de fatores como a desertificação, o envelhecimento da população e a crescente pobreza das zonas rurais”, por isso apelam ao Governo que promova políticas estruturais que fixem população ativa, diversifiquem a economia rural e incentivem o rejuvenescimento demográfico “tem de haver medidas concretas para a fixação de jovens agricultores no território.”

Quanto às medidas anunciadas pelo Governo, a Associação espera que, desta vez, cheguem às pessoas rapidamente e da forma mais simplificada possível.

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