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Prémio Internacional de Poesia PIPAS distingue autores de Portugal e Cuba

O Prémio Internacional de Poesia António Salvado – Cidade de Castelo Branco (PIPAS) distinguiu, na sua quarta edição, os poetas Amadeu Batista, de Portugal, e Luis Manuel Pérez Boitel, de Cuba, num concurso que registou mais de mil e trezentas candidaturas. A cerimónia de entrega decorrerá a 20 de Julho, em Castelo Branco, no âmbito do evento ROIZ IV – Encontro Luso-Hispano-Americano de Música e Poesia.

O júri atribuiu o prémio em língua portuguesa a Amadeu Batista, pela obra As Sombras Nítidas, e na categoria de língua castelhana distinguiu Luis Manuel Pérez Boitel, autor de Las Tentaciones Griegas. Cada poeta receberá três mil e quinhentos euros, além da edição de trinta exemplares bilingues das respectivas obras.

Obras distinguidas e menções honrosas

Para além dos vencedores, foram atribuídas duas menções honrosas. Em língua portuguesa, João Manuel Vilela Rasteiro foi distinguido com Anatomia de Uma Derrota. Na categoria em castelhano, José Manuel Martín Portales recebeu menção com Lábios Tiene El Silencio.

O anúncio oficial decorreu a 22 de Fevereiro, no Salão Nobre dos Paços do Município de Castelo Branco. Durante a sessão, o Presidente da Câmara, Leopoldo Rodrigues, avançou com a proposta de alargar o concurso à língua inglesa já na próxima edição, reforçando a internacionalização do PIPAS.

Alargamento à língua inglesa

Segundo Leopoldo Rodrigues, a inclusão do inglês justifica-se pela ligação cultural entre Castelo Branco e Manchester, permitindo ampliar a projecção internacional do prémio e valorizar a obra do poeta António Salvado, que lhe dá nome.

O Presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, José Pires, salientou que o PIPAS é o maior prémio literário da Península Ibérica em número de participantes, tendo recebido este ano mais de mil e trezentas inscrições e levado cerca de quinhentos poemários a apreciação do júri.

Reforço internacional e cultural

O Presidente do Júri, Alfredo Pérez Alencart, afirmou que a abertura ao inglês aumentará a diversidade e a qualidade do concurso, mas exigirá a integração de especialistas anglófonos na avaliação.

O alargamento do PIPAS à língua inglesa poderá marcar um novo capítulo na história do concurso, consolidando Castelo Branco como capital ibérica da poesia contemporânea e afirmando-o como ponte literária entre a Europa e a América Latina.

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