Terça-feira,Outubro 14, 2025
10.3 C
Castelo Branco

- Publicidade -

Cabaz alimentar volta a subir de preço: arroz entre os produtos que mais encareceram

Análise da DECO PROteste revela que o conjunto de 63 bens essenciais custa agora 242,14 euros, quase seis euros acima do valor registado no início do ano

O cabaz alimentar essencial analisado semanalmente pela DECO PROteste voltou a aumentar de preço, fixando-se esta semana em 242,14 euros, mais 17 cêntimos do que na semana anterior. Desde o início de 2025, o mesmo conjunto de 63 produtos essenciais está quase seis euros mais caro.

Segundo a análise divulgada pela associação de defesa do consumidor, “no início deste ano custava menos 5,98 euros (menos 2,53%)”. Já quando a DECO PROteste começou a monitorizar os preços, a 5 de janeiro de 2022, o cabaz podia ser comprado por menos 54,44 euros, o que corresponde a menos 29% do valor atual.

Cereais e hortícolas lideram as subidas
Entre os produtos que mais encareceram na última semana, os cereais integrais destacam-se, com uma subida de 24%, equivalente a mais 83 cêntimos. A alface frisada aumentou 39 cêntimos e a cebola registou um acréscimo de 14 cêntimos.

O arroz é apontado como um dos produtos com aumentos mais significativos: tanto o carolino como o agulha ficaram mais caros, com subidas de 12 e 8 cêntimos, respetivamente.

Guerra e pandemia continuam a pesar nos preços
A DECO PROteste explica que o aumento generalizado dos preços ao longo dos últimos anos se deve a fatores externos como a guerra na Ucrânia, que afetou o fornecimento de cereais, e aos efeitos prolongados da pandemia de Covid-19 nas cadeias de produção e transporte.

Em abril de 2023, o Governo português introduziu uma isenção de IVA sobre um cabaz com mais de 40 alimentos essenciais, medida que inicialmente ajudou a conter a inflação alimentar. Contudo, “poucos meses depois o impacto deixou de se fazer sentir”, refere a associação, assinalando que os preços voltaram a subir.

Subidas persistem após o regresso do IVA
Com a reposição do imposto em 2024, alguns produtos continuaram a encarecer. A DECO PROteste recorda que, em abril de 2024, uma garrafa de azeite de 75 centilitros chegou a custar 12 euros, valor que exemplifica a escalada dos preços alimentares.
Em 2025, a tendência mantém-se, com novas subidas nos preços dos ovos, do café torrado moído e até do chocolate, segundo a associação.

- Publicidade -

Não perca esta e outras novidades! Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias mais importantes da semana, nacionais e internacionais, diretamente no seu email. Fique sempre informado!

Partilhe nas redes sociais:

Destaques

- Publicidade -

Artigos do autor