Uma semana após o audacioso assalto ao Museu do Louvre, em Paris, as autoridades francesas anunciaram este domingo a detenção de dois homens suspeitos de envolvimento no crime. O avanço na investigação deveu-se a vestígios de ADN recolhidos no local, considerados “determinantes” para identificar os suspeitos.
De acordo com a BFMTV, o material genético foi encontrado num colete amarelo, num capacete e num maçarico abandonados na ala onde o grupo terá roubado várias joias. Fontes policiais confirmaram que se trata de ADN direto, o que permitiu estabelecer uma ligação clara com os dois homens agora sob custódia.
Os suspeitos, ambos com cerca de 30 anos e já conhecidos das autoridades francesas, foram detidos em momentos distintos. Um deles foi interceptado no aeroporto quando tentava abandonar o país, enquanto o outro foi capturado em Paris. Ambos enfrentam acusações de crime organizado e associação criminosa.
A notícia das detenções gerou reações positivas entre turistas e visitantes da capital francesa. “É fantástico. Espero que consigam recuperar as joias. Com estas detenções, estou otimista”, afirmou uma cidadã francesa entrevistada pela imprensa local. Outros visitantes expressaram satisfação pela rapidez da operação policial e esperam que a galeria roubada reabra em breve.
O assalto ao Louvre, que muitos compararam a um episódio da série Lupin, continua a ser alvo de intensa investigação, com as autoridades francesas a tentar localizar os restantes membros do grupo e as joias desaparecidas.
