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A Palavra Que Une

Sabia que…

S+ Anossa diocese (bispado) de Portalegre foi criada pelo Papa Paulo III em 21 de Agosto de 1549, a pedido de D. João III, rei de Portugal. O nosso primeiro bispo foi D. Julião de Alva (1550-1560). As comemorações dos seus 475 anos teve início no passado dia 21 de Agosto, na Sé de Portalegre.

+ Acatedral de Portalegre começou a ser edificada em 14 de Maio de 1556 (primeira pedra), o edifício principal foi terminado por volta de 1570, a sua ornamentação (capelas
laterais, retábulos, imagens, talha …) prolongou-se até cerca de 1625, envolvendo a
acção dos nossos primeiros cinco bispos.

+ Aedificação dos claustros, previstos desde o início, começou apenas em 1726, com a aquisição de moradias do local, a que se seguiu uma prolongada interrupção, os trabalhos
recomeçaram no período do governo de D. Manuel Tavares Coutinho (1778-1798), o bispo
que mais interveio na Sé, após a fundação.

+ Agrandeza da Catedral, na sua singularidade, ficou a dever-se, à visão dos primeiros
bispos, sobretudo de D. Amador Arrais (1581-1596), ao apoio dos Reis de Portugal e à intervenção dos mais reputados Mestres do Reino (arquitetura, pintura, escultura, talha …).

+ OCabido da Catedral foi instituído por D. Julião de Alva em 25 de Setembro de 1556, ao qual deu estatutos com data de 25 de Julho de 1559, substituindo outros de 1556.

+ D. Antonino Eugénio Fernandes Dias é o trigésimo Bispo da diocese. A diocese de Castelo Branco (1771 1881) teve apenas 3 bispos.

+ Adiocese integrou a quase totalidade das paróquias da diocese de Castelo Branco, após a extinção desta.

+ Apartir de 1957, a diocese passou a designar-se de Portalegre-Castelo Branco, a pedido do nosso Bispo D. Agostinho de Moura (1953 1978) à Santa Sé.

+ OPadroeiro principal da diocese é Santo António de Lisboa.

+ Adiocese conta atualmente 161 paróquias, distribuídas por cinco arciprestados (Abrantes, 33 paróquias, Castelo Branco, 44, Ponte de Sor, 27, Portalegre, 22, Sertã, 35). E que algumas paróquias têm um movimento religioso muito reduzido, ao nível de Batismos, Casamentos e Óbitos.

+ Adiocese é atualmente servida por 62 padres, na maioria idosos (3 diocesanos, a residir fora, e 13 não diocesanos, provenientes de outras dioceses/Institutos de vida consagrada/países), por 13 Diáconos Permanentes e por centenas de Ministros extraordinários (da Comunhão, da Celebração Dominical, das Exéquias), e de Catequistas.

+ Adiocese é ainda servida por Religiosas de 13 Institutos de Vida Consagrada e de 3
Institutos Seculares. Por associações e movimentos de Leigos, e por 39 Misericórdias.

PALAVRA COM VIDA – DOMINGO XXI DO TEMPO COMUM

-1—Palavra escutada hoje A Palavra de Deus que escutamos na celebração litúrgica do domingo XXI doTempo Comum desafia-nos a escutá-la, sim, mas também a acreditá-la e a praticá-la. Coloca-nos perguntas existenciais, não teóricas. Face às hesitações do povo
hebreu, Josué pergunta ao povo: Quereis servir o Senhor que nos libertou da escravidão do Egipto ou servir os deuses dos outros povos?
Opovo do Senhor sempre foi atraído pelos deuses dos povos vizinhos. Por isso, abandonavam o Deus verdadeiro. Ao entrar na terra prometida ao seu antepassado Abraão, Josué quer que o povo renove a sua fidelidade à Aliança com o Deus verdadeiro. Ele e a sua família declaram que querem servir o Senhor. Seguindo o seu exemplo, também o povo se compromete com o seu Deus.
Jesus, na continuação da revelação sobre o Pão daVida que é Ele, fonte deVida em nós, porque permanece em nós– face à reacção dos seus ouvintes: “Como pode Ele dar-nos a sua carne a comer? Estas palavras são duras: quem pode aceitá-las?” reafirma o seu ensino e desafia quem Oescuta e mais ainda os Doze: “Também vos quereis ir
embora?

2- Palavra acreditada hoje No decurso da sua revelação ou catequese sobre o Pão daVida,
Jesus, em diálogo com a multidão, apela a que acreditem n’Ele: “A obra de Deus é que
acrediteis em Quem Ele enviou”; “entre vós, há alguns que não acreditam”; apela a que
acreditem no que lhes está a revelar: “O Pão que hei-de dar é a minha Carne para a vida do mundo”; a minha carne é verdadeira comida e o meu Sangue é verdadeira bebida”; “as
minhas palavras são espírito e vida”.
Se muitos, a partir de então, deixaram de andar com Ele e se muitos O abandonaram, porque não acreditaram, Pedro declara audazmente: “Tu tens palavras de vida eterna. Nós acreditamos e sabemos queTu és o Santo de Deus.”
A nós é colocado este desafio: acredito na revelação que Jesus nos faz sobre o Pão daVida?

3- Palavra praticada hoje Somos nós hoje os ouvintes da Palavra de Deus que nos interpela. Escutamo-la com verdadeira fé? Também para nós, por vezes, será dura, difícil de compreender e de aceitar. Hesitamos e abandonamos o Senhor que nos fala em cada
domingo? Ou aceitamos os desafios desta Palavra e comprometemo-nos com ela na
vida do dia a dia, à semelhança de Josué, de Pedro e dos Doze? Graças a Deus por todos os que vivem como cristãos, escutam e vivem a fé, em comunidade de discípulos.

NUMA PALAVRA… – Antonino Dias, Bispo Diocesano

Há 475 anos que somos diocese! Imaginamos a alegria dessa primeira hora com a publicação da Bula do Papa que delimitou o seu território, com a nomeação do seu primeiro Bispo e com a escolha duma igreja que lhe servisse de sede até à construção da catedral. Não acreditamos que tudo fosse um mar de rosas. Sabemos, porém, que a história diocesana foi-se fazendo, inclusive com o alargamento do seu território devido à
reestruturação das Dioceses em Portugal. E aqui estamos. Muita coisa mudou, outras
mudanças continuam em curso acelerado, e o futuro interpela nos, pois depende da maneira como nós vivermos e enfrentarmos profeticamente o presente. A maneira de ser e estar mudaram, os interesses juvenis e as solicitações quotidianas mudaram, a família atravessa uma grande crise de identidade, a escola e o seu papel no campo do ensino e da educação mudaram, nós mudamos, as prioridades existenciais são outras, outros são os centros de interesse, tudo muda porque o mundo muda. Se tudo mudou ou está em processo de mudança, seria muito estranho e inútil que alguém firmasse os pés no chão a dizer que daqui não saio daqui ninguém me tira, querendo travar a mudança. A mudança estará sempre em curso, é no meio dela que temos de saber viver, que temos de saber ler os sinais dos tempos, que temos de evangelizar!

Autor: Cón. Bonifácio Bernaero.

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