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Angola adopta estratégia para prevenir corrupção nas instituições públicas e privadas

Angola conta, desde segunda-feira, 03 de Junho, com uma estratégia de prevenção e repressão à corrupção, que visa promover a boa governação e a transparência na gestão da coisa pública. Luanda quer “distanciar-se das práticas de corrupção”, devolvendo à confiança dos cidadãos nas instituições públicas e privadas.

O governo angolano aprovou esta segunda-feira à Estratégia Nacional de Prevenção e Repressão da Corrupção, um guia que estabelece acções sobre o combate à corrupção no período de três anos (2024 a 2027).

Adão de Almeida, ministro de Estado e chefe da Casa Civil do Presidente angolano, fala das vantagens do documento, que vai, doravante, detalhar novas abordagens em relação ao impacto negativo que o fenómeno tem provocado a sociedade angolana.

“A nossa meta é, por um lado, conseguir uma melhor abordagem do fenómeno. Nós temos que conseguir formatar a sociedade, na base de valores éticos e morais diferentes, porque a melhor forma de combater à corrupção é prevenir que ela acontece”, explicou o ministro de Estado.

O governante acredita que o novo plano também vai melhorar as práticas da gestão da coisa da pública, cuja finalidade é devolver e reforçar a confiança dos cidadãos no sector público e privado, mas no âmbito das medidas de combate à corrupção.

“Se nós melhorarmos modo de funcionamento das instituições públicas, a relação entre cidadão que pede um serviço publico e servidor publica que presta o serviço publico. Se nós diminuirmos os mecanismos que propiciam, eventualmente, a tendência de alguns funcionários de adoptarem praticas menos correctas, vamos ter o principal, que é melhoria na boa governação, que é reforço na confiança dos cidadãos nas instituições, porque sentem que as instituições estão ali para servir os cidadãos”, sinalizou Adão de Almeida.

O documento foi submetido à consulta pública em Abril do ano passado e comporta três eixos, nomeadamente, à prevenção, a detecção e a repressão da corrupção e criminalidade conexa.

Entretanto, no domínio da prevenção e da detecção vai ser coordenada pela Inspecção Geral da Administração do Estado (IGAE) e da repressão pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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Francisco Paulo
Francisco Paulo
Jornalista desde 2009, começando a carreira jornalística no extinto semanário “O Desperte”. Passando por diferentes redações em Angola, como a Rádio Despertar, TV Palanca (PTV), Semanários Angolense, A Capital e O Crime.

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