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Anjos vs Joana Marques. “Tive uma crise de acne”, pela piada, disseram Anjos em tribunal

Começou esta Terça-feira, 17 de Junho, no Palácio da Justiça, em Lisboa, o julgamento que opõe os irmãos Rosado — mais conhecidos como a dupla musical “Anjos” — à humorista Joana Marques. O caso, que já gerava burburinho nas redes sociais, não desiludiu: a primeira sessão judicial trouxe momentos inusitados, argumentos emocionais e até confissões médicas inusitadas.

Nelson e Sérgio Rosado reclamam uma indemnização de mais de um milhão de euros, alegando que um vídeo humorístico partilhado por Joana Marques os prejudicou gravemente, tanto em termos de saúde mental como em perdas profissionais. No vídeo em causa, Marques comenta de forma sarcástica a actuação da dupla antes de uma prova do MotoGP em Portimão, onde cantaram o hino nacional.

Durante a sessão, os cantores apresentaram uma lista de consequências alegadamente provocadas pela exposição pública gerada pelo vídeo. Sérgio Rosado relatou ter desenvolvido uma crise de acne devido ao stress, situação que o levou a refugiar-se no desporto e a participar num triatlo para “não entrar em depressão”. O mesmo cantor afirma ainda ter sofrido um derrame ocular e precisar de medicação para controlar a ansiedade.

Mas o momento mais bizarro surgiu quando os irmãos alegaram que foram acusados de “assassinar o hino”. Nelson Rosado defendeu-se, sublinhando: “Nós não nos enganámos no hino e muito menos somos assassinos.” A frase, dita com seriedade, provocou murmúrios entre os presentes, visivelmente desconcertados com a metáfora dramática.

Como se não bastasse, a audiência incluiu ainda menções a contractos cancelados com marcas, fãs revoltados, e até alegações de “mensagens de ódio” diárias. Os irmãos afirmam que tudo isto é consequência directa da piada feita por Joana Marques. Para reforçar o tom grave, Nelson ainda disse acreditar que “Joana Marques não teve noção do impacto” das suas palavras.

Do lado da defesa, Joana Marques manteve o tom irónico que a caracteriza. À chegada ao tribunal, dirigiu-se aos jornalistas com uma frase que captou o absurdo da situação: “Lamento estar-vos a fazer perder o vosso tempo. Acho que estamos todos a perder tempo útil. Foi prometido que hoje ia saber-se as coisas graves que se passaram, e eu venho na expectativa de descobrir também.”

Com este arranque de julgamento digno de um episódio de stand-up jurídico, o caso Anjos vs Joana Marques promete tornar-se um marco no debate sobre os limites do humor e o peso real da sátira em figuras públicas.

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