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Apple rejeita acusações de Elon Musk e defende imparcialidade da App Store

A Apple garantiu esta terça-feira que a sua loja de aplicações, a App Store, é “justa e isenta de preconceitos”, em resposta às declarações de Elon Musk, que acusou a empresa de favorecer a aplicação da OpenAI, ChatGPT, em detrimento da sua própria aplicação, Grok

O empresário e fundador da xAI mostrou descontentamento com o desempenho da aplicação Grok na App Store, após o lançamento do novo modelo Grok 4 e da ferramenta de geração de imagens e vídeos Grok Imagine. Apesar da atualização, a aplicação não conseguiu alcançar o primeiro lugar do ranking de descarregamentos nos Estados Unidos, atualmente ocupado pelo ChatGPT.

A versão mais recente da aplicação da OpenAI já integra o modelo GPT-5, considerado o mais avançado da empresa, e encontra-se disponível para todos os utilizadores. Esta liderança levou Musk a acusar a Apple de beneficiar injustamente o seu principal concorrente, alegando tratar-se de uma “violação antimonopólio inequívoca”. O empresário anunciou ainda a intenção de avançar com medidas legais.

Em resposta, um porta-voz da Apple afirmou que a App Store “foi concebida para ser justa e isenta de preconceitos”, referindo que a promoção de aplicações obedece a critérios objetivos. A empresa explicou que utiliza uma combinação de gráficos, recomendações algorítmicas e listas elaboradas por especialistas para garantir a descoberta segura de novas aplicações pelos utilizadores, ao mesmo tempo que procura criar oportunidades para os programadores.

“O nosso objetivo passa por destacar uma vasta gama de aplicações, sobretudo em categorias tecnológicas que se desenvolvem a um ritmo acelerado”, sublinhou a empresa, num comunicado divulgado pela agência Europa Press.

Apesar da polémica, a Apple mantém uma parceria com a OpenAI, no âmbito da qual integra o ChatGPT no sistema iOS, como complemento ao assistente de voz Siri. A colaboração visa permitir respostas mais complexas e sofisticadas do que as capacidades atuais da assistente nativa da Apple.

A controvérsia surge numa altura em que a Apple tenta reforçar o seu ecossistema de inteligência artificial, ao mesmo tempo que empresas como a xAI procuram afirmar-se num mercado cada vez mais competitivo.

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