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ARCOS DE VALEDEVEZ: Trabalhadores da Coindu em Arcos de Valdevez vão receber 17% a mais de indemnização após despedimento coletivo

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Os 350 trabalhadores da Coindu, situada em Arcos de Valdevez, receberão um adicional de 17% sobre a indemnização prevista por cada ano de trabalho, além dos direitos legais relativos ao despedimento coletivo, após a decisão da empresa de encerrar a unidade até ao final do ano.

Em declarações à agência Lusa, o presidente do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas e Afins (SIMA), José Simões, explicou que o acordo foi alcançado após intensas negociações com a administração da Coindu e representantes do Ministério do Trabalho. Inicialmente, a empresa ofereceu um valor muito inferior, mas após vários esforços, o sindicato obteve uma indemnização de 17% para cada ano trabalhado. “Pedimos 50%, mas depois tivemos que negociar. Não conseguimos tudo o que queríamos, mas conseguimos o possível”, afirmou Simões.

O encerramento da fábrica de Arcos de Valdevez foi anunciado no final de novembro, após a aquisição da Coindu pelo grupo italiano Mastrotto, e está previsto para o dia 28 ou 31 de dezembro, com as indemnizações a serem pagas no momento do fecho. O sindicato tentava definir uma data específica, mas não obteve êxito nesse pedido.

Apesar do encerramento da unidade em Arcos de Valdevez, há informações de que várias empresas na região estão dispostas a contratar alguns dos trabalhadores afetados. A Coindu, que iniciou a sua atividade em 1988, possui também uma unidade em Joane, no distrito de Braga, e garantiu que está a cumprir todas as obrigações legais relativas aos seus trabalhadores.

Em comunicado, o CEO da Coindu, António Cândido, explicou que, ao longo de 2024, a empresa tentou preservar a operação da fábrica de Arcos de Valdevez, transferindo algumas produções da unidade de Joane, mas não foi possível garantir a sustentabilidade da produção naquele local. A empresa já está a avaliar novas oportunidades de produção fora da Europa, relacionadas a projetos cujas características económicas não são compatíveis com a produção em Portugal.

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