Segunda-feira,Janeiro 6, 2025
11.2 C
Castelo Branco

- Publicidade -

ASPP pede respeito pela policia

Depois de há uma semana, o sindicalista Paulo Santos ter afirmado “não queremos a PSP e os seus profissionais estejam aqui a ser um instrumento político ao serviço de um Governo. Nós estamos ao serviço das populações”, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) acusou esta quinta-feira a direção da PSP de “passividade”, lamentando a sua “desconcertante falta de capacidade de gestão e liderança” para resolver os problemas no setor.

Há uma semana, o dirigente da ASPP, Paulo Santos, criticou, referindo-se à operação do Martim Moniz, o que chamou de “despique político partidário aproveitado pelos outros líderes” através de uma “instrumentalização” do próprio trabalho das forças de segurança, defendendo que “o cidadão fica com uma perceção de segurança se diariamente as esquadras estiverem apetrechadas com meios, com carros-patrulha com efetivos, com condições de resposta”.

Na sequência desta tomada de posição, a Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP) acusou esta quinta-feira a direção da PSP de “passividade”, lamentando a sua “desconcertante falta de capacidade de gestão e liderança” para resolver os problemas no setor.

Numa nota enviada ao diretor nacional da PSP, Luís Carrilho, a estrutura sindical lamenta a “inação” da organização, assim como a falta de progresso. Apesar de reconhecerem que existem “questões da responsabilidade do Governo em que a PSP se encontra limitada”, afirmam que não podem aceitar a “ausência de uma postura firme e proativa na busca de soluções”.

Em causa está a carência de efetivos, atrasos nos pagamentos de serviços remunerados, a situação “crítica” da pré-aposentação, o “desrespeito” pela representatividade sindical nas polícias municipais, a confusão “brutal” sobre o despacho de férias e a “ausência de medidas” para combater a crescente insegurança e insatisfação nas fileiras da PSP.

O sindicato garante por isso que continuará a sua “posição firme” na defesa dos direitos destes profissionais e exigem que a direção tome “medidas urgentes e eficazes” para resolver estes problemas.

“Ainda os despachos de exceção que se acumulam acompanhados de frágil fundamentação e legalidade ténue e onde se percebe que não mereceram a atenção do DN/PSP face à sua continuidade, a contínua falta de respostas satisfatórias aos pedidos de informação feitos pela ASPP/PSP a ausência de diálogo, a desconsideração das legítimas preocupações e o silêncio relativamente a inúmeras situações que carecem de atenção não são aceitáveis”, lê-se na nota enviada.

A ASPP argumenta ainda que os polícias “merecem respeito, dignidade e, acima de tudo, uma gestão que se preocupe verdadeiramente com o seu bem-estar e com a eficácia da sua missão”.

- Publicidade -

Não perca esta e outras novidades! Subscreva a nossa newsletter e receba as notícias mais importantes da semana, nacionais e internacionais, diretamente no seu email. Fique sempre informado!

Partilhe nas redes sociais:

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Destaques

- Publicidade -

Artigos do autor