O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, condenou, esta sexta-feira, o ataque russo que atingiu a Embaixada de Portugal em Kyiv, descrevendo-o como “horrível”. Na sua publicação nas redes sociais, Montenegro sublinhou que Portugal exige “o estrito respeito pelo direito internacional” em resposta ao incidente. O governante agradeceu ainda a “solidariedade europeia”, manifestada pela Presidente da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen, e pela Alta-Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e Política de Segurança, Kaja Kallas, que expressaram apoio a Portugal após o ataque.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros português informou que o ataque russo, ocorrido durante a madrugada, causou danos materiais na Embaixada de Portugal em Kyiv, incluindo na chancelaria da missão diplomática. O comunicado do Governo português condena de forma veemente os ataques, que afetaram várias instalações diplomáticas, e afirma que tal ação é “inaceitável”.
Além disso, o Governo português acionou a via diplomática, convocando o Encarregado de Negócios da Federação Russa em Lisboa para um protesto formal. O objetivo foi expressar a firme repulsa pelo ataque às instalações diplomáticas portuguesas e reforçar o compromisso de Portugal com a defesa do direito internacional.
O incidente foi igualmente condenado pela União Europeia, com Ursula Von der Leyen a considerar que o ataque representou um novo patamar no desrespeito da Rússia pela legislação internacional. Kaja Kallas, por sua vez, classificou-o como um “ataque bárbaro”. A situação em Kyiv segue a agravar-se no contexto da guerra na Ucrânia, que continua a provocar danos em várias missões diplomáticas e a expor a fragilidade da segurança internacional.