Um ataque aéreo israelita em Khan Yunis, no sul da Faixa de Gaza, resultou na morte de Salah al-Bardaweel, líder político do movimento islamita palestiniano Hamas. A informação foi confirmada pelo próprio grupo e por meios de comunicação social palestinianos, segundo o jornal The Times of Israel. O ataque também vitimou a esposa de Bardaweel

A ofensiva ocorre em um momento de intensificação dos confrontos entre Israel e o Hamas, após o colapso de um cessar-fogo que havia entrado em vigor em 19 de janeiro. Israel retomou os bombardeios sobre o território palestiniano, responsabilizando o Hamas pelo fim do acordo.
O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, reiterou que o objetivo central da guerra em Gaza é a destruição do Hamas enquanto entidade militar e governamental. Além disso, Netanyahu enfatizou que a nova ofensiva visa pressionar o grupo a libertar os reféns ainda mantidos em cativeiro desde o ataque de 7 de outubro de 2023, que resultou em cerca de 1.200 mortos, a maioria civis, e no sequestro de 251 pessoas.
Entre os alvos abatidos nos ataques israelitas da última terça-feira estavam também Essam Addalees, chefe do governo ‘de facto’ do Hamas, e Mahmud Abu Watfa, chefe da segurança interna do grupo. Outros membros de liderança também foram atingidos durante as ofensivas.
Segundo o Ministério da Saúde do Hamas, número que costuma ser referenciado pela ONU, pelo menos 400 pessoas, incluindo mulheres e crianças, foram mortas apenas na terça-feira com a retomada da guerra. Desde o início da retaliação israelita, em 7 de outubro de 2023, o total de vítimas na Faixa de Gaza ultrapassa as 49.000.
A situação no enclave palestiniano continua a deteriorar-se, com o aumento do número de mortos e a crise humanitária a agravar-se. A comunidade internacional segue a acompanhar os desdobramentos e apelando por soluções diplomáticas para o conflito.