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Banco brasileiro da família Amorim suspeito de lavar dinheiro

O Banco Luso Brasileiro, que tem o Grupo português Américo Amorim como segundo maior acionista, é citado pelo Ministério Público de São Paulo numa investigação a um esquema de lavagem de dinheiro.

O Banco Luso Brasileiro (BLB) — que tem uma das holding da família Amorim, liderada por Marta Amorim, como a segunda maior acionista, com uma participação de 32,8% — é citado pelo Ministério Público de São Paulo numa investigação a um esquema de lavagem de dinheiro da maior organização criminosa do Brasil, o Primeiro Comando da Capital (PCC), revela o Jornal de Negócios.

Na mira da Justiça brasileira estão depósitos acima de 20 milhões de reais (3,24 milhões de euros, à taxa de câmbio atual), feitos em 2015, numa conta da holding MJS Participações, ligada à empresa de autocarros Transwolff, que é acusada de lavar dinheiro para o PCC.

A operação em causa denomina-se “smurfing”, que, segundo o portal brasileiro UOL, é uma “estratégia de lavagem de capitais que fraciona valores altos em quantias menores para dificultar a identificação de operação financeiras ilícitas”.

O Banco Luso Brasileiro, que tem também Marta Amorim como presidente do Conselho de Administração, alega, porém, que está em causa apenas “uma série de operações de financiamento absolutamente trivial a pequenos operadores de ônibus [autocarros] que atuam em regiões periféricas do município de São Paulo como subcontratados de uma empresa licitada pela prefeitura”.

“Por esse motivo, a empresa licitada contratada constava nos contratos como anuente”, acrescenta a instituição.

O Jornal de Negócios avança também que família Amorim reduziu este ano a sua participação no BLB de 49,2% para 32,8%, permitindo a entrada do grupo brasileiro Mônaco. Além dos 16,43 pontos adquiridos ao grupo português, o novo acionista também comprou 8,23 pontos à RC Participações, da família Ruas, que passa a ser a maior acionista do Banco Luso Brasileiro, detendo 41% do capital.

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