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Câmara de Idanha não tem responsável pelas finanças e património

Designação de Elza Gonçalves para adjunta de Armindo Jacinto deixa autarquia sem chefe de Divisão Financeira e Patrimonial
 
A Divisão Financeira e Patrimonial da Câmara Municipal de Idanha-a-Nova está sem dirigente desde o passado dia 26 de Agosto de 2025, data em que Armindo Jacinto designou Elza Maria Martins Gonçalves, que até então ocupava esse lugar, como adjunta do Gabinete do Presidente.  
Elza Gonçalves foi a escolhida. Socialistas de Idanha votaram hoje o candidato às autárquicas de 2025
Foto: D.R.
 
Elza Gonçalves, licenciada em Animação Cultural, tinha sido nomeada como chefe daquela divisão, em Comissão de Serviço, pelo período de três anos, em 14 de Agosto de 2024, por urgente conveniência de serviço, por despacho de Armindo Jacinto.
 
Pessoa politicamente muito próxima de Armindo Jacinto, e indicada por este, junto das estruturas socialistas de Idanha, como a sua sucessora natural na autarquia,  como  ORegiões já tinha adiantado, em edição de 10/07/2024, Elza Gonçalves deixou o lugar de Chefe de Divisão Financeira e Patrimonial, dada a incompatibilidade legal do exercício destas funções com a candidatura à Câmara Municipal.  
 
Mas ao invés de a fazer regressar ao seu serviço de origem, como animadora cultural, na Divisão de Cultura, Armindo Jacinto fez questão de designar a socialista Elza Gonçalves como adjunta do Gabinete do Presidente, deixando assim vago um dos cargos dirigentes mais relevantes da autarquia.
 
Segundo o que ORegiões conseguiu apurar, junto de fonte ligada aos serviços da autarquia, Armindo Jacinto terá tentado substituir Elza Gonçalves recorrendo aos recursos humanos existentes no Município, mas os técnicos abordados nesse sentido pelo ainda presidente do executivo terão recusado os convites, razão pela qual toda a responsabilidade financeira recai agora sob Armindo Jacinto.
 
Segundo a mesma fonte, a recusa na aceitação dos convites formulados por Armindo Jacinto poderá estar relacionada com “situações sensíveis”, passadas e presentes, existentes na Divisão Financeira da autarquia, nas quais os visados não querem ser envolvidos.
 
Dada o empasse verificado na designação de um novo dirigente, ORegiões sabe que Armindo Jacinto já terá admitido que o actual mandato chegue ao fim sem a nomeação de outro Chefe de Divisão Financeira.
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