Cândida Malça foi eleita presidente do Instituto Politécnico de Coimbra (IPC) para um mandato de quatro anos, sucedendo a Jorge Conde, que esteve à frente da instituição durante os últimos oito anos. A eleição decorreu no dia 16 de maio de 2025, tendo Malça conquistado uma vitória clara com 62,85% dos votos expressos.
Na corrida à presidência do IPC, apresentaram-se ainda Mário Velindro, que recolheu 22,85% dos votos, e Ana Ferreira, que obteve 11,42%. O ato eleitoral contou com a participação dos 35 membros do Conselho Geral, registando-se também um voto em branco.
Após a eleição, a nova presidente expressou gratidão e entusiasmo com a confiança recebida. “Estou muito feliz com o reconhecimento dos membros do Conselho Geral e com o voto de confiança que me deram. É o reconhecimento das minhas capacidades e da futura equipa, para conduzirmos o Politécnico e marcarmos esta instituição pela diferença”, afirmou.
Entre os principais objetivos traçados para o seu mandato, Cândida Malça destacou o reforço da investigação científica e o aumento da coesão interna do IPC. Um dos seus compromissos estratégicos passa pela transformação do Instituto Politécnico de Coimbra em universidade politécnica, numa tentativa de reforçar o seu estatuto académico e científico.
“A nossa avaliação recente dos centros científicos e da investigação não foi particularmente favorável, mas vamos trabalhar para inverter esse cenário no próximo ciclo avaliativo. Pretendemos também alargar a oferta de doutoramentos, consolidando a posição do IPC no ensino superior nacional”, adiantou à agência Lusa.
Cândida Malça inicia assim um novo ciclo de liderança no IPC, com metas ambiciosas e uma forte legitimidade eleitoral, assumindo o desafio de fortalecer a instituição e de projetá-la no panorama científico e académico nacional.
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