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CAP cria cinco Agrupamentos de Baldios para gerir floresta no Minho e Trás-os-Montes

A CAP criou este sábado mais cinco agrupamentos de baldios que vão gerir 13 mil hectares de floresta em seis concelhos a Norte do País: Valença, no Minho, e Alijó, Mirandela, Montalegre, Murça e Sabrosa, na região de Trás-os-Montes. A criação destes novos agrupamentos decorre no âmbito da segunda geração de contratos-programa apoiada pelo Fundo Ambiental, da qual a CAP é uma das entidades promotoras.

A Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP) juntamente três Organizações Associadas – a Associação de Produtores Florestais do Vale do Minho (Valminho Florestal), a Associação Florestal do Vale do Douro Norte (Aflodounorte) e a Cooperativa Agrícola do Barroso (CoopBarroso) – assinaram este sábado, 5 de abril, os protocolos de constituição e dinamização de cinco Agrupamentos Baldios. A cerimónia protocolar, que decorre no edifício da antiga Alfândega de Valença, na manhã de sábado, contou com a presença do Ministro da Agricultura.

No total, estes cinco Agrupamentos abrangem 44 unidades locais de Baldio, numa área total de 13.000 hectares, em seis concelhos a Norte do País: Valença, no Minho, e Alijó, Mirandela, Montalegre, Murça e Sabrosa, na região de Trás-os-Montes.

A constituição destes Agrupamentos tem como objetivos garantir ganhos de escala na utilização de recursos e promover uma gestão sustentável do território e da floresta, assegurando uma maior e melhor coordenação de ações de prevenção estrutural contra incêndios.

Álvaro Mendonça, Presidente da CAP, afirma: “A floresta portuguesa vive, há muito, uma crise estrutural, de que os incêndios de grandes dimensões são a face mais visível. Tal cenário resulta, em grande parte, da estrutura fundiária de uma vastíssima parte das zonas florestais que, associada ao despovoamento do interior do País e à desvalorização económica dos produtos florestais, deixa uma grande mancha de floresta ao abandono.

A criação destes Agrupamentos de Baldios, que passam a ser geridos por entidades profissionais e especializadas, que conhecem bem o terreno, é fundamental para garantir uma gestão florestal que, por um lado, promova as melhores práticas e previna fogos florestais; e, por outro, promova a valorização da atividade florestal e, assim, combata o despovoamento do Interior.”

A criação destes novos Agrupamentos decorre no âmbito da segunda geração de contratos-programa apoiada pelo Fundo Ambiental, da qual a CAP é uma das entidades promotoras. De acordo com dados do ICNF, os baldios (terrenos possuídos e geridos pelas comunidades locais) representam cerca de 6% do território de Portugal continental, num total de 300 mil hectares, maioritariamente localizados nas regiões Norte e Centro (98%), sendo mais de 80% destas áreas ocupadas por floresta, matos e pastagens.

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