A Grande Loja Feminina de Portugal (GLFP) promove no dia 5 de outubro de 2025, no Pavilhão Centro de Portugal, em Coimbra, uma conferência com o tema “No Século XXI: crise ou oportunidade para mulheres e homens?”. A sessão de abertura terá lugar às 16h e contará com a presença da Grã-Mestra Anabela Valente.
O programa será enriquecido com as intervenções dos historiadores Eunice Relvas, António Ventura, Isabel Lousada e Fernanda Rollo, que irão debater os desafios e oportunidades de género no mundo contemporâneo, em várias dimensões sociais, políticas e culturais.
As inscrições são gratuitas e estão abertas até hoje, sendo feitas por email para grsec.glfp@gmail.com.
Sobre a Grande Loja Feminina de Portugal
A GLFP é uma Obediência Maçónica feminina, independente e soberana, sendo reconhecida como a única Obediência exclusivamente feminina em Portugal.
A história da maçonaria feminina portuguesa remonta aos primeiros contactos em torno de 1979 e 1981, com esforços para reativar uma tradição maçónica feminina em Portugal. As primeiras quatro mulheres que integrariam a futura GLFP foram iniciadas em França no dia 3 de outubro de 1982. GLFP Em 1983 nasceu em Portugal a Loja “Unidade e Mátria”, e ao longo dos anos seguintes surgiram outras Lojas femininas como “Lusitânia” (Lisboa), “Invicta” (Porto) e “Claridade” (Figueira da Foz / Coimbra).
Em 1996 formalizou-se a constituição da GLFP como Obediência nacional, com patente concedida pela Grande Loja Feminina de França. A GLFP trabalha sobretudo no Rito Escocês Antigo e Aceito e também no Rito Francês / Moderno, delegando às Lojas alguma liberdade de escolha ritual.
A Obediência está filiada no CLIMAF (Centre de Liaison International de la Maçonnerie Féminine), órgão internacional de coordenação da maçonaria feminina.
Recentemente, a Anabela Valente foi eleita Grã-Mestra da GLFP, assumindo um momento de renovação institucional no panorama da maçonaria feminina em Portugal.
Ao longo das últimas décadas, a GLFP tem promovido estudos, debates e iniciativas de ética, cultura e cidadania, reforçando a presença feminina no universo maçónico e no debate público.