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Conflitos no Médio Oriente e na Europa: conheça o ponto de situação

No Médio Oriente, Israel e Irão mantêm cessar-fogo frágil após 12 dias de confrontos

Israel e Irão mantêm um cessar-fogo instável desde 24 de Junho. O conflito anterior durou doze dias e envolveu ataques aéreos de larga escala.

Segundo Teerão, morreram 935 pessoas no Irão, incluindo 38 crianças e 132 mulheres. Em Israel, registaram-se entre 28 e 29 mortos, além de mais de 3 200 feridos.

O ataque mais grave ocorreu a 19 de Junho, quando um míssil iraniano atingiu o hospital Soroka, em Beersheba. A explosão obrigou à evacuação da unidade e causou ferimentos a vários civis.

Intervenção dos Estados Unidos alterou o equilíbrio

A 22 de Junho, os Estados Unidos bombardearam instalações nucleares iranianas. O Pentágono afirmou que os ataques atrasaram o programa nuclear do Irão entre um a dois anos.

O Irão respondeu com cerca de mil drones e 550 mísseis. Muitos foram interceptados sobre território sírio. A intensidade dos ataques levantou receios de um conflito regional.

Teerão suspendeu a cooperação com a Agência Internacional de Energia Atómica. Além disso, admite abandonar o Tratado de Não Proliferação Nuclear.

A trégua persiste, mas é frágil

O cessar-fogo permanece formalmente em vigor, mas sem garantias. Nenhuma das partes recuou nas suas posições estratégicas. As negociações futuras dependerão da pressão internacional.

Bombardeamentos em Gaza agravam crise humanitária

Os ataques israelitas à Faixa de Gaza entre 28 de Junho e 5 de Julho mataram 57 268 pessoas. Há registo de pelo menos 135 625 feridos. Os dados são do Ministério da Saúde local.

A maioria das vítimas são civis. Muitos morreram enquanto esperavam por ajuda alimentar. Organizações humanitárias relatam 600 mortos junto a comboios de distribuição de comida.

Fome usada como arma de guerra

A organização não-governamental Amnesty International acusou Israel de usar a fome como táctica de guerra. A acusação baseia-se em múltiplas mortes durante a distribuição de alimentos.

A escassez de água potável, combustível e medicamentos agravou-se nas últimas semanas. A ONU alerta para o colapso total dos serviços de saúde e saneamento.

Balanço desde o início do conflito

Desde Outubro de 2023, morreram mais de 54 000 pessoas em Gaza. Os combates intensificaram-se a partir de Maio de 2025, com bombardeamentos contínuos.

A comunidade internacional pede um cessar-fogo imediato. No entanto, até agora, não houve acordo entre Israel e as facções palestinianas.

Rússia intensifica bombardeamentos, Ucrânia responde com drones

A Rússia lançou, entre 28 de Junho e 5 de Julho, a maior ofensiva aérea desde o início da guerra. Foram disparados quase 550 drones e mísseis contra cidades ucranianas.

Só na noite de 4 de Julho, Moscovo lançou 539 drones e 11 mísseis sobre Kyiv. O ataque provocou um morto e cerca de 25 feridos.

A Ucrânia respondeu com ataques aéreos profundos. Um deles atingiu instalações militares em Izhevsk, matando três soldados russos e ferindo 35.

Balanço humano é cada vez mais pesado

As estimativas apontam para 250 000 baixas russas, entre mortos e feridos. As forças ucranianas terão sofrido entre 60 000 a 100 000 mortos e até 340 000 feridos.

Nos últimos dias, as forças ucranianas afirmam ter neutralizado 1 050 soldados russos.

Destruíram ainda três tanques e mais de trezentas aeronaves não tripuladas.

Apoio ocidental está em pausa

O apoio militar dos Estados Unidos e da União Europeia está temporariamente suspenso. A entrega de sistemas Patriot e mísseis GMLRS aguarda nova aprovação política.

Apesar disso, o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, mantém contactos com líderes ocidentais. A 4 de Julho, falou com Donald Trump sobre reforço da defesa aérea.

Guerra sem fim à vista

A ofensiva russa mantém-se violenta, mas sem ganhos territoriais significativos. A guerra parece caminhar para um impasse prolongado. A diplomacia continua bloqueada.

Três frentes, nenhum alívio

Entre 28 de Junho e 5 de Julho de 2025, o mundo assistiu à escalada de três conflitos com impacto global. No Médio Oriente e na Europa de Leste, o número de mortos e feridos cresce diariamente.

As tréguas são frágeis, a ajuda humanitária é insuficiente e as negociações continuam bloqueadas. A pressão internacional cresce, mas, por agora, a paz permanece distante.

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