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Continua por inaugurar Hospital de Sintra

Falhou, de novo, a inauguração do hospital de Sintra, que está sem data prevista para abrir. Falhas técnicas de construção e garantias de segurança estão na origem do novo atraso. Basílio Horta garante que que a obra «está pronta» e que a Proteção Civil «é muito lenta».

O Hospital de Proximidade de Sintra está mais um vez atrasado e não há previsões de uma data para a sua abertura. Falhas na construção, falta de pessoal e erros apontados pela Proteção Civil e são alguns dos condicionalismos que impedem que o novo hospital de Sintra abra as portas.

Basílio Horta, presidente da Camara Municipal de Sintra, afirmou em reunião de Câmara que «há pequenas coisas que surgiram (durante a fiscalização)e que têm de se resolver». Essas pequenas coisas são falhas como o quadro elétrico que não é adequado ao funcionamento, paredes de pladour que não servem num equipamento hospitalar ou lombas no acesso ao hospital por onde têm de passar as ambulâncias. Também a escassez de pessoal é uma das preocupações dos responsáveis e condiciona a sua abertura.

O presidente da Câmara de Sintra, esteve reunido com a ministra Ana Paula Martins, garantiu aos vereadores que a «ministra considera que o hospital é um polo importantíssima», reafirmando que a obra «está pronta» e que a Proteção Civil «é muito lenta» .

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No entanto, deixou a mensagem de que a ministra da Saúde garantiu que «está ela própria em contacto com a Proteção Civil no sentido de aligeirar e apressar essa intervenção, explicando que existem três entidades para o licenciamento do hospital: «A autoridade da Saúde, que é independente, outra que é uma autoridade dependente do Ministério da Saúde e que a ministra tem possibilidade de intervir , e a terceira que é a Proteção Civil.

Mas nada tem a ver com a Câmara de Sintra». Justificou os atrasos com a necessidade de «emendas de obras que realmente tiverem que ser feitas», sendo «natural que numa obra destas haja atrasos».

O acordo para a construção do Polo Hospitalar de Sintra foi celebrado pelo Governo e a Câmara de Sintra em 2017 e foi assinado pelo então ministro da Saúde Adalberto Campos Fernandes e Basílio Horta. Previa-se, a construção de «uma unidade hospitalar de conceito inovador, visando aproximar a prestação de cuidados de saúde através de um dispositivo assistencial diferenciado».

Além de serviços de urgência básica, consultas externas , unidade de cirurgia ambulatória, meios complementares de diagnóstico, existem 60 camas para cuidados integrados de convalescença. Sendo o único hospital do país sem cama de internamento, apenas de cuidados continuados que estarão disponíveis às necessidades do país e não apenas aos utentes da região de Sintra.

Um investimento que ficou em cerca de 60 milhões de euros do erário municipal, ficando o Governo responsável pelo equipamento hospitalar e pelos recursos humanos. A data de conclusão da obra e a inauguração do hospitalar estava prevista para janeiro de 2021.

Por responder ainda está a questão de saber qual vai ser a configuração e como vai ser integrado o Hospital de Cascais na nova ULS Sintra/Cascais que o Governo inscreveu no Orçamento do Estado para 2025.

Segundo o autarca, a ministra esclareceu-lhe «que não está em causa a dependência do Hospital de Sintra ao Fernando da Fonseca, da Amadora». A questão é saber se o Hospital de Cascais, sendo uma Parceria Público-Privada, pode participar numa ULS. Basílio Horta afiança que «a ministra entende que sim, mas há quem tenha dúvidas. Nós ficamos com duas ULS», garante o autarca que não se opõe a esta solução.

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