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De olhos posto no céu, hoje observe os meteoros da constelação Dragão

Esta noite, o céu poderá oferecer um espetáculo raro: a chuva de meteoros Dracónidas atinge o seu pico e poderá revelar uma atividade muito acima da média. Modelos astronómicos apontam para uma possível “explosão” com entre 150 e 400 meteoros por hora — um número excecional para este fenómeno, habitualmente modesto. No entanto, a coincidência com a Lua Cheia poderá dificultar a observação dos meteoros mais ténues

De olhos posto no céu, hoje observe os meteoros da constelação Dragão
Foto: AstroPT – Constelação Dragão

As Dracónidas, também conhecidas como Giacobinidas, resultam dos detritos deixados pelo cometa 21P/Giacobini-Zinner. O fenómeno ocorre anualmente entre 6 e 10 de outubro, e o seu nome deriva da constelação de Draco, onde se situa o ponto radiante — o local no céu de onde os meteoros parecem emergir.

Ao contrário de outras chuvas de meteoros, que atingem o máximo de atividade nas horas após a meia-noite, o pico das Dracónidas é esperado logo após o anoitecer desta terça-feira, 8 de outubro, prolongando-se até à madrugada de quarta-feira. Especialistas recomendam observar o céu entre o pôr do sol e a meia-noite, de preferência em locais afastados da iluminação artificial.

Modelos dinâmicos indicam que a Terra cruzará esta noite duas trilhas de partículas deixadas pelo cometa em 2005 e 2012, o que poderá potenciar o número de meteoros visíveis. Apesar disso, o brilho da Lua Cheia poderá ofuscar parte do espetáculo, deixando apenas os meteoros mais luminosos — conhecidos como “fireballs” — visíveis a olho nu.

Segundo a Live Science, embora o número total de meteoros observáveis possa ser inferior ao previsto devido à luminosidade lunar, a atividade radar e ótica deverá confirmar uma taxa elevada de partículas atmosféricas. Se as previsões se confirmarem, esta poderá ser uma das exibições mais intensas das Dracónidas nas últimas décadas.

Registos históricos mostram que este fenómeno já provocou verdadeiras tempestades de meteoros, com milhares por hora, como ocorreu em 1933 e 1946. Embora não se espere uma repetição desses eventos, a noite promete ser especial para astrónomos e curiosos — desde que as nuvens e o brilho lunar permitam vislumbrar o rasto fugaz do cometa Giacobini-Zinner no firmamento.

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