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Desigualdade gritante: Salário mínimo na União Europeia vai dos 551 euros da Bulgária aos 2.638 do Luxemburgo em 2025

Salário mínimo na União Europeia em 2025 varia entre os 551 euros na Bulgária e os 2.638 euros no Luxemburgo

A disparidade nos salários mínimos entre os Estados-membros da União Europeia (UE) continua a ser significativa em 2025. De acordo com dados revelados esta quinta-feira pelo Eurostat, o ordenado mínimo mensal mais elevado é praticado no Luxemburgo, onde atinge os 2.638 euros, enquanto o mais baixo permanece na Bulgária, fixado nos 551 euros.

A análise abrange os 22 países da UE que estipulam um salário mínimo nacional. Portugal encontra-se entre os países com salários mínimos intermédios. Com um valor de 870 euros pagos em 14 meses, o que corresponde a 1.015 euros mensais quando repartido em 12, o país insere-se no grupo que apresenta salários mínimos entre os 1.000 e os 1.500 euros.

Neste escalão intermédio, Portugal acompanha países como Espanha (1.381 euros), Eslovénia (1.278 euros), Polónia (1.091 euros), Lituânia (1.038 euros) e Chipre (1.000 euros).

Os países com os ordenados mínimos mais elevados, para além do Luxemburgo, incluem a Irlanda (2.282 euros), os Países Baixos (2.193 euros), a Alemanha (2.161 euros), a Bélgica (2.070 euros) e a França (1.802 euros).

Na base da tabela situam-se várias nações da Europa de Leste e do Sul. A Croácia apresenta um salário mínimo de 970 euros, seguindo-se a Grécia (968 euros), Malta (961 euros), Estónia (886 euros), República Checa (826 euros), Eslováquia (816 euros), Roménia (814 euros), Letónia (740 euros), Hungria (707 euros) e Bulgária (551 euros).

Cinco Estados-membros da UE — Dinamarca, Itália, Áustria, Finlândia e Suécia — continuam sem definir legalmente um salário mínimo nacional. Nestes países, a regulação dos salários faz-se maioritariamente através de negociações coletivas entre empregadores e sindicatos.

A variação do salário mínimo em tão grande escala evidencia não só as diferentes realidades económicas dos Estados-membros, mas também os desafios que a UE enfrenta no caminho para uma maior convergência social e económica. Esta disparidade suscita debates contínuos sobre a necessidade de políticas mais harmonizadas no espaço europeu, capazes de reduzir o fosso salarial e promover condições laborais mais equitativas em todo o continente.

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