Detidos suspeitos de abusos sexuais a crianças. Foram detidos, no mesmo dia, um homem pela prática de abuso sexual de uma menor em Vila do Conde e outro homem com 60 anos de idade no concelho de Mértola
A Polícia Judiciária, através da Diretoria do Norte, identificou e deteve um homem pela presumível autoria de crimes de abuso sexual de crianças e de menores dependentes agravados, ocorridos desde o ano de 2013, em Vila do Conde.
O arguido, aproveitando-se do facto de viver em união de facto com a mãe da vítima, levou a cabo atos sexuais de relevo com a menor no período entre os 13 e os 15 anos de idade desta.
A vítima, atualmente com 23 anos, manteve-se em silêncio relativamente à situação abusiva, vindo agora por a revelar à progenitora.
Reportados os factos a esta Polícia, de imediato foram levadas a cabo diligências de investigação que permitiram recolher fortes indícios de prova da sua prática bem como da respetiva autoria, que conduziram à detenção do arguido.
O detido, de 40 anos, pescador, reincidente nesta prática criminosa, vai ser presente a primeiro interrogatório judicial para aplicação das competentes medidas de coação tidas por adequadas.
Também, no mesmo dia, foi detido outro homem com 60 anos de idade, pelo mesmo crime de abusos sexuais,por fortes indícios da prática de crimes contra a liberdade e autodeterminação sexual, ilícitos cometidos sobre um menor fora do seu círculo familiar, sendo ambos os intervenientes residentes no concelho de Mértola, através da Polícia Judiciária, através da Diretoria do Sul.
Os abusos sexuais terão sido consumados ao longo do mês de outubro de 2023, tendo apenas cessado após verbalização do jovem perante a progenitora e sequente pedido de intervenção da Polícia Judiciária.
A vítima é um jovem com 14 anos de idade e com limitações acentuadas ao nível cognitivo, situação de vulnerabilidade aproveitada pelo suspeito para perpetrar os abusos.
As agressões sexuais verificavam-se em ambiente totalmente controlado pelo suspeito, mormente no interior de estabelecimento sua pertença, onde granjeava a privacidade necessária à consumação do crime.
Na sequência das diligências desencadeadas e em resultado do trabalho de investigação desenvolvido, foram recolhidos elementos probatórios que culminaram na identificação do presumível autor e ditaram a emissão de mandados de detenção pelos Serviços do Ministério Público.
O arguido irá ser presente à Autoridade Judiciária competente, para interrogatório Judicial e eventual aplicação de medidas de coação.
