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Eleições presidenciais acontecem a 18 de janeiro

Marcelo Rebelo de Sousa já decidiu quando vão ser as eleições para a Presidência da República. Segundo fontes de Belém, 18 de janeiro foi a data escolhida. As eleições presidenciais de 2025 poderão ser as mais participadas de sempre. Os candidatos ainda estão em fase de recolha de assinaturas e apoios financeiros, mas mesmo assim o número dos que aspiram a ser residentes no Palácio de Belém impressiona. São 17 nomes apresentados e ainda existem muitas incógnitas a surgir.

O dia 18 de janeiro de 2026 foi a data escolhida por Marcelo Rebelo de Sousa para as próximas eleições presidenciais. Contudo, o anúncio oficial só deverá ser feito em outubro, depois das eleições autárquicas, que vão realizar-se a 12 de outubro, mas a decisão já está tomada.

Catarina Martins, Marques Mendes, Gouveia e Melo, António José Seguro e António Filipe são alguns dos nomes que já anunciaram a sua candidatura naquelas que prometem ser das mais concorridas eleições à presidência da história da democracia portuguesa.

Marcelo Rebelo de Sousa está prestes a terminar o seu segundo mandato. Foi eleito pela primeira vez em janeiro de 2016, tendo vencido à primeira volta com 52% dos votos. Foi reeleito em 2021, com 60,7% dos votos, igualmente à primeira volta.

As eleições presidenciais de 2025 poderão ser as mais participadas de sempre. Os candidatos ainda estão em fase de recolha de assinaturas e apoios financeiros, o que condiciona a leitura dos que serão efetivamente sufragados em janeiro, ainda assim o número impressiona. São 17 nomes apresentados e ainda existem muitas incógnitas a surgir.

Quatro com apoios declarados

Ao contrário do habitual da política nacional, o estatuto de independente tem vindo a ganhar força e a maioria dos partidos ainda não reconheceram apoios imediatos.

Entre os que estão devidamente ladeados pelo partido, destacam-se os nomes de André Ventura, António Filipe, Marques Mendes, Catarina Martins, Joana Amaral Dias e José Cardoso.

Aos 62 anos, António Filipe, ex-deputado comunista que foi eleito pela primeira vez para a Assembleia da República em 1989, é apoiado pela CDU e promete “cumprir a constituição”.

Marques Mendes é o candidato escolhido pelo PSD para substituir Marcelo Rebelo de Sousa e manter os sociais-democratas com liderança em Belém.

Joana Amaral Dias, socióloga de 50 anos, é apoiada pelo ADN. Foi militante do Bloco e candidata da coligação AGIR (entre o PTP e o MAS) e pelo Nós, Cidadãos.

José Cardoso, dissidente da Iniciativa Liberal, fundou o partido Liberal Social, diz já ter mais de metade das assinaturas para a candidatura.

André Ventura, o mais que certo candidato do Chega, anuncia na terça-feira se avança para a corrida a Belém. O presidente do Chega diz que está disponível, mas põe a decisão nas mãos do partido.

Sem apoios partidários

O ex-secretário-geral do Partido Socialista, António José Seguro, assumiu-se candidato e continua sem ter o apoio declarado do PS, o que se prevê que venha a acontecer. Moderado, com apoios de direita, do PSD e CDS-PP, Seguro não agradou à esquerda do Parlamento e não reuniu consenso para uma candidatura partidária plural.

Gouveia e Melo, almirante mediático pelas responsabilidades na resposta à covid-19, avança e discute o eleitorado de Marques Mendes.

Manuela Magno volta a apresentar-se a votos para Presidenciais, é membro do Volt, mas candidata e partido decidiram ser melhor manterem a equidistância política para as eleições.

João Cotrim de Figueiredo levantou a hipótese na Convenção Liberal e assumiu na SIC a candidatura a presidente que diz querer ser “mais ampla”. O partido liderado por Mariana Leitão dará brevemente o apoio público ao ex-presidente da Iniciativa Liberal.

Vitorino Silva, conhecido por Tino de Rans, é o ex-líder e fundador do RIR está em situação semelhante. Avança para a terceira candidatura à Presidência.

Os restantes

O primeiro a anunciar a intenção foi Tim Vieira, em abril de 2024, vincando o objetivo de “apoiar a força empreendedora” do país. André Pestana, professor e coordenador do sindicato Stop, de 48 anos, teve percurso no Bloco e no MAS.

Raul Perestrello, empresário madeirense de 65 anos, anunciou em julho a candidatura para “honrar as tradições” de Portugal.

Angela Maryah, autointitulada “coach” internacional, disse em junho querer ser uma Presidente “pioneira”. Está inscrita no Portal da Candidatura do Ministério da Administração Interna, tal como Bruno Morgado, membro da Associação dos Libertários Portugueses, também ele vincando a ideia de unir os liberais.

Orlando Cruz, de 73 anos, promete candidatar-se pela quinta vez. Já esteve ligado a CDS ou PTP.

Aristides Teixeira, presidente da Associação de Utentes da Ponte 25 de Abril e funcionário da RTP, de 65 anos, já foi pré-candidato duas vezes. Diz ocupar um lugar à esquerda, mesmo tendo sido candidato pelo CDS-PP.

O tenente-coronel Pedro Tinoco de Faria também repete candidatura. Diz lutar pela soberania, sem identificar posicionamento político.

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