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António Carmona: ‘Estamos prontos para continuar a transformar Vila Velha de Ródão com compromisso, proximidade e visão'”

António Carmona, candidato do Partido Socialista à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão

“Conheço o concelho como poucos. Estamos prontos para continuar a trabalhar pelas pessoas”

António Carmona, empresário de longa data e rosto conhecido da vida política local, apresenta-se como candidato do Partido Socialista à presidência da Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão. Com um percurso de décadas ligado ao município, acredita que a sua experiência, proximidade e conhecimento profundo do território e da sua população são trunfos decisivos para continuar o trabalho iniciado em 2001. Em entrevista ao ORegiões, Carmona revela as suas prioridades, reafirma o compromisso com o concelho e sublinha a importância de uma liderança assente na justiça, na competência e na continuidade.

“As pessoas conhecem o meu percurso e confiam na minha dedicação”

ORegiões: Acredita que o conhecimento profundo que tem da população e do território pode influenciar positivamente a decisão dos eleitores?

António Carmona: É um facto que conheço grande parte das pessoas do concelho pelo nome. Isso, por si só, não garante votos, e respeito sempre a liberdade de escolha de cada um, mas esta proximidade facilita o diálogo e reforça a confiança. Nasci e vivi sempre aqui, conheço de perto os problemas da nossa terra. Desde muito novo tenho participado em decisões importantes para o concelho, nomeadamente na Assembleia Municipal, e acredito que os cidadãos reconhecem esse trabalho e dedicação. Além disso, a nossa equipa é composta por pessoas experientes, competentes e comprometidas com o desenvolvimento local. São listas formadas por candidatos que vivem e votam no concelho — o que, para nós, é essencial. Não se pode resolver os problemas de um território à distância.

“As pessoas estão em primeiro lugar, não os partidos”

ORegiões: Que papel tem a ideologia partidária numa candidatura autárquica?

António Carmona: A minha prioridade são as pessoas, de forma clara e sem ambiguidades. A ideologia tem a sua importância em eleições legislativas, mas nas autárquicas, o que conta verdadeiramente são as equipas, a proximidade e a capacidade de fazer acontecer. A nossa história em Vila Velha de Ródão comprova isso: desde 2001, o PS tem apresentado listas compostas por pessoas de vários quadrantes políticos, com competência e espírito de missão. A nossa marca é a presença diária, o envolvimento com os problemas da comunidade. Não estamos aqui apenas em tempo de eleições — estamos sempre. Quem conhece a nossa forma de estar sabe que a política local exige compromisso real com o território. É essa a diferença em relação a outras candidaturas, que aparecem com promessas vagas e sem ligação efetiva à realidade local.

“Desenvolvimento e sustentabilidade podem e devem andar de mãos dadas”

ORegiões: Como olha para o investimento industrial no concelho, nomeadamente no setor do papel?

António Carmona: Defendemos o investimento que respeite as premissas da sustentabilidade ambiental. A criação de emprego e o crescimento económico são essenciais, e desde que se cumpram as normas ambientais, todos os investimentos — seja na indústria do papel, na agricultura ou no setor terciário — são bem-vindos. Não colocamos barreiras ao progresso.

“O cluster do papel mudou o rumo da história local”

ORegiões: O cluster do papel é, sem dúvida, um dos motores económicos do concelho. Que balanço faz?

António Carmona: Em 2007 iniciou-se uma mudança decisiva. O executivo de então teve a visão de apostar neste setor e a coragem de garantir que o projeto não fugia do concelho. Passámos do fatalismo à oportunidade. Vila Velha de Ródão foi talvez o concelho mais exposto em termos ambientais, mas enfrentámos esse desafio com responsabilidade. A Assembleia Municipal, com representantes de diferentes forças políticas, esteve sempre unida nesta matéria. A pressão sobre empresas e autoridades foi constante e os resultados são visíveis: hoje falamos de um concelho com qualidade ambiental, graças também aos investimentos significativos realizados pelas empresas. A expressão “cheira a Vila Velha” ficou no passado. Hoje, Vila Velha de Ródão cheira a desenvolvimento.

“Aceito este desafio com total sentido de missão”

ORegiões: O que o levou a aceitar esta candidatura agora?

António Carmona: Nunca tive como objetivo de vida ser presidente da câmara. Sempre fui empresário, com uma atividade exigente, mas consegui conciliar com a política. Neste momento, com a empresa bem entregue e um filho que me dá todas as garantias de continuidade, reuni as condições para aceitar este desafio. Estamos no fim de um ciclo em que alcançámos muito: deixámos de ser o concelho mais envelhecido do país, temos pleno emprego, duplicámos o número de crianças no agrupamento escolar. Estes são resultados das políticas iniciadas em 2001. Sinto-me pronto para continuar este trabalho com empenho e dedicação.

“A experiência do setor privado será uma mais-valia”

ORegiões: Como pensa que a sua experiência empresarial pode ajudar na gestão pública?

António Carmona: A exigência da vida empresarial desenvolve competências que considero fundamentais: resiliência, flexibilidade, espírito de sacrifício. A grande diferença está na burocracia, que no setor público trava muitas vezes a resolução célere de problemas. No entanto, acredito que com planeamento e trabalho tudo se resolve. Comprometo-me também com uma gestão de portas abertas — como fez o meu antecessor, a porta do meu gabinete estará sempre acessível.

“Compromisso com políticas sociais, juventude e habitação”

ORegiões: Quais são as prioridades em áreas sociais e de habitação?

António Carmona: A política social é uma das nossas bandeiras. Os executivos socialistas sempre reforçaram este apoio no orçamento e vamos continuar esse caminho. Queremos um concelho mais justo, onde todos tenham acesso aos apoios de que necessitam para viver com dignidade. A juventude terá uma atenção especial. Se queremos garantir o futuro, temos de investir na formação e na fixação dos jovens. Na habitação, sabemos que sem casas não há fixação, e sem pessoas não há desenvolvimento. O município dispõe de cerca de 280 mil metros quadrados de terrenos para urbanizar em todas as freguesias. Vamos lançar os projetos de loteamento e disponibilizar terrenos para construção o mais rapidamente possível.

“Turismo em crescimento será uma nova alavanca”

ORegiões: Que papel reserva ao turismo no desenvolvimento do concelho?

António Carmona: O turismo é um setor em crescimento e uma alavanca importante para o desenvolvimento local. Os dados da Pordata mostram um aumento de mais de 112% nas dormidas face a 2019, o que é muito significativo. Apostamos na promoção do Tejo Internacional, em parcerias com operadores turísticos e na valorização de espaços como o CIART. Queremos atrair visitantes com propostas de estadias prolongadas e experiências diferenciadoras.

Para concluir, António Carmona deixa uma mensagem clara: “Temos provas dadas. Estamos preparados, motivados e com uma equipa competente para continuar a fazer de Vila Velha de Ródão um concelho cada vez mais coeso, desenvolvido e atrativo para viver, trabalhar e investir.”

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