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“Espero ter alta”, diz Ventura, depois de síncope

André Ventura, líder do Chega!, teve alta esta manhã do Hospital de Faro, onde foi tratado esta madrugada e seguiu para casa

«Bom dia pessoal. Estou a ser muito bem tratado no Hospital de Faro e espero ter alta nas próximas horas. Quero agradecer-vos a todos o apoio, a amizade e as orações. Obrigado». Esta é a primeira mensagem, no X, de André Ventura, depois de ter sofrido uma síncope na note desta terça-feira durante um comício do Chega! Em Tavira

Levou subitamente a mão ao peito e, com esgar de dor, agachou-se e só não caiu por causa da pronta intervenção dos seus assistentes e seguranças. Foi levado por uma ambulância do INEM para o Hospital de Faro, parte do SNS, onde pernoitou e continua a fazer vários exames, esta quarta-feira de manhã. Os médicos têm afastado a hipótese de se ter tratado de um Enfarte do Miocárdio (vulgo “ataque cardíaco”), mas procuram ainda o diagnóstico final. A agenda do líder do Chega! está adiada sine die. Espera-se para esta manhã um ponto de situação completo da equipa médica sobre o estado de saúde de André Ventura e o diagnóstico possível.

A maioria dos líderes partidários enviaram desejo de “melhoras” ao político.

Quem é?

André Claro Amaral Ventura, nascido a 15 de Janeiro de 1983 em Algueirão – Mem Martins, Sintra, é uma das figuras mais polarizadoras da política portuguesa contemporânea. Jurista de formação, licenciou-se em Direito pela Universidade Nova de Lisboa com 19 valores e doutorou-se em Direito Público na University College Cork, na Irlanda, com uma tese que criticava o “populismo penal” e a “estigmatização de minorias” . Antes de ingressar na política, Ventura foi professor universitário, inspector da Autoridade Tributária (em licença sem vencimento desde 2014) e comentador desportivo na CMTV, onde ganhou notoriedade pelo estilo combativo e pelas opiniões controversas.

Iniciou a carreira política no PSD, tendo sido candidato à Câmara Municipal de Loures em 2017. Em 2019, fundou o partido Chega!, assumindo uma linha ideológica nacionalista, conservadora e liberal na economia. Foi eleito deputado nesse mesmo ano, tornando-se o primeiro representante de um partido de direita radical no parlamento português desde o 25 de Abril. Nas eleições presidenciais de 2021, ficou em terceiro lugar com 11,9% dos votos. Sob a sua liderança, o Chega alcançou 18,1% nas legislativas de 2024, elegendo 50 deputados e consolidando-se como a terceira maior força política nacional. As suas propostas — como a castração química para abusadores sexuais, a prisão perpétua e a revisão constitucional para limitar o acesso a cargos políticos a cidadãos com nacionalidade portuguesa originária — têm sido amplamente criticadas por organizações de direitos humanos e por adversários políticos, que o acusam de promover discursos xenófobos e discriminatórios.

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1 COMENTÁRIO

  1. O jornalismo investigatório do Regiões, que passa grande parte do tempo a analisar o que faz o Armindo Jacinto, desta vez resolveu pintar um retrato quase beato do Ventura, só faltou escreverem que é um bom católico e amigo dos animais. É pena que não se tenham lembrado de um artigo da revista Sábado, onde se pode ler sobre André Ventura, inspector tributário, quando aquele contribuiu, para que uma empresa de Lalanda e Castro não pagasse mais de 1 milhão de euros em IVA. Imagine-se se o Armindo Jacinto fizesse isso…

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