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Estudo Revela Aumento de Desinformação em Chatbots Russos, Chineses e Espanhóis

Os resultados de um estudo realizado pela NewsGuard indicam que os chatbots de inteligência artificial (IA) geram mais informações falsas em russo, chinês e espanhol, destacando as fraquezas no fornecimento de informações precisas nas línguas em que os ecossistemas de verificação de factos são menos robustos. A pesquisa, intitulada “O fracasso multilingue da IA”, monitorizou os dez principais modelos de linguagem de IA, incluindo o ChatGPT, Copilot e Meta AI.

O estudo analisou 30 perguntas relacionadas com alegações falsas divulgadas online, traduzidas e testadas em sete idiomas: russo, chinês, espanhol, inglês, alemão, italiano e francês. Ao todo, foram avaliadas 2.100 respostas dos chatbots, sendo que 26,43% dessas respostas continham informações falsas, 19,14% não forneceram resposta alguma e 54,43% das respostas apresentaram desinformação.

Em relação às respostas em russo, a taxa de reprovação foi de 55%. Das 300 respostas testadas, 35% continham informações falsas, 20% não deram resposta e 45% estavam carregadas de desinformação. No caso da língua chinesa, a taxa de reprovação foi de 51,33%, com 33,33% das respostas fornecendo dados falsos, 23,67% sem resposta e 43% desinformação. Já no espanhol, a taxa de reprovação foi de 48%, com 27% de respostas falsas, 21% sem resposta e 52% de desinformação.

O estudo revelou também que, no inglês, a taxa de reprovação foi de 43%, com 23% de respostas falsas, 20% sem resposta e 57% desinformação. Em alemão, a taxa de reprovação foi de 43,33%, com 21,66% de respostas falsas e 56,66% de desinformação. Em italiano, a reprovação atingiu os 38,67%, com 25% de respostas falsas e 61,33% de desinformação. O francês registou uma taxa de reprovação de 34,33%, com 20% de respostas falsas e 65,67% de desinformação.

Os resultados indicam que a precisão das informações geradas por chatbots de IA depende diretamente da robustez dos ecossistemas de verificação de factos, sendo mais problemático nas línguas em que esse sistema é menos desenvolvido. Além disso, o estudo alerta para a influência negativa de fontes afiliadas ao Estado e de pouca fiabilidade nos ecossistemas de notícias de certos países, o que pode afetar as respostas geradas pelos chatbots.

Este estudo revela preocupações sobre a fiabilidade das informações geradas por assistentes virtuais e a necessidade urgente de melhorar os sistemas de verificação de factos nas diferentes línguas, especialmente em regiões com ecossistemas de média mais frágeis.

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