As taxas Euribor registaram esta sexta-feira comportamentos distintos nos principais prazos de referência: desceram a três e a 12 meses e subiram a seis meses. A taxa a três meses caiu para 2,142%, o valor mais baixo desde dezembro de 2022, e ficou agora abaixo da taxa a seis meses (2,143%), mas ainda acima da taxa a 12 meses (2,045%).
A taxa Euribor a seis meses, que desde janeiro de 2024 é a mais utilizada em Portugal nos contratos de crédito à habitação com taxa variável, subiu 0,014 pontos, fixando-se em 2,143%. Esta variação confirma a tendência de ligeira subida observada nas últimas sessões.
Em contraste, a taxa a 12 meses recuou 0,004 pontos, para 2,045%, mantendo a trajetória descendente dos últimos dias. Já a taxa a três meses desceu 0,014 pontos, alcançando um novo mínimo desde 30 de dezembro de 2022, e consolidando-se abaixo do patamar de 2,5% desde 14 de março.
Segundo o Banco de Portugal, em fevereiro a Euribor a seis meses representava 37,52% do total de empréstimos para habitação própria permanente com taxa variável. A taxa a 12 meses tinha um peso de 32,50% e a taxa a três meses de 25,72%.
Em abril, as médias mensais das Euribor recuaram nos três prazos analisados. A média a três meses fixou-se em 2,249% (menos 0,193 pontos), a seis meses em 2,202% (menos 0,183 pontos) e a 12 meses em 2,143% (menos 0,255 pontos), refletindo um alívio mais expressivo no prazo mais longo.
A última reunião de política monetária do Banco Central Europeu, realizada a 17 de abril, resultou numa descida da taxa diretora em 0,25 pontos percentuais, para 2,25%. Esta foi a sétima redução desde o início do atual ciclo de cortes, em junho de 2024. A próxima reunião está marcada para os dias 5 e 6 de junho, em Frankfurt.
As taxas Euribor são determinadas pela média das taxas às quais 19 bancos da Zona Euro se dispõem a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.
