A Euribor a três meses registou esta sexta-feira uma queda significativa, alcançando um novo mínimo desde 1 de fevereiro de 2023. Com esta descida, a taxa foi fixada em 2,522%, um recuo de 0,034 pontos em comparação com o valor de quinta-feira. Apesar deste retrocesso, a taxa a três meses manteve-se ainda superior à Euribor a seis meses, que subiu para 2,514%, e à taxa a 12 meses, que passou para 2,438%, ambas com aumentos em relação ao dia anterior.
A taxa Euribor a seis meses, que se tornou a mais utilizada em Portugal para os créditos à habitação com taxa variável desde janeiro de 2024, registou uma subida de 0,007 pontos, enquanto a taxa a 12 meses aumentou 0,021 pontos. A movimentação da Euribor a três meses, por outro lado, segue uma tendência inversa, com a sua descida a ter impacto direto no cálculo da taxa base dos Certificados de Aforro, que é determinada mensalmente.
A taxa base dos Certificados de Aforro é definida a partir da Euribor a três meses, e pode variar entre 0% e 2,50%, não podendo ultrapassar esse limite. Para o mês de janeiro de 2025, a taxa de juro bruta para novas subscrições de Certificados de Aforro, Série F, foi fixada em 2,5%, valor que se mantém inalterado e refletindo a atual dinâmica da Euribor.
Este movimento das taxas da Euribor tem impacto direto nas condições de rendimento dos Certificados de Aforro, instrumentos de poupança populares entre os portugueses. A evolução desta taxa deverá ser acompanhada de perto pelos investidores, que continuam a considerar os Certificados de Aforro uma opção segura e previsível, apesar das flutuações nas taxas de juro do mercado.