Desde Abril a Outubro de 2025, no primeiro Domingo de cada mês, a Praça
Luís de Camões e a Rua do Comércio, na Guarda, acolhem a Feira de
Antiguidades e Colecionismo, mobilizando expositores, turistas e residentes
locais.
Até Outubro, a Feira de Antiguidades e Colecionismo da Guarda regressa no
primeiro Domingo de cada mês, entre as nove e as dezessete horas, no coração do
Centro Histórico, junto à Praça Luís de Camões e Rua do Comércio.
Ao longo de sete edições, quatro ainda por acontecer — 6 de Julho, 3 de Agosto, 7
de Setembro e 5 de Outubro — estarão presentes dezenas de vendedores
provenientes de várias regiões do país. O certame apresenta peças tão diversas
como utensílios domésticos, decorativos, objectos de altoaria, ourivesaria, arte
sacra, selos, discos de vinil e postais.
Esta feira, que integra o calendário cultural da Guarda há mais de uma dezena de
anos, transforma a Praça Velha num espaço de memória viva, servindo não apenas
para transacções, mas também como ponto de encontro entre coleccionadores,
moradores e visitantes.
Organizada pela Câmara Municipal da Guarda, a iniciativa tem contribuído para
dinamizar o comércio local e animar o Centro Histórico, promovendo o convívio
entre diversos públicos, de jovens curiosos a aficionados pela preservação do
património material.
Para os guardenses e quem visita a cidade, a feira representa uma oferta cultural e
comercial de destaque, que complementa o turismo urbano, aproximando a tradição
das novas gerações.
Conclusão: A edição de 5 de Outubro encerra o certame em 2025, reforçando o seu
lugar firme na vida cultural da Guarda e projectando um reflexo do património
histórico num dos mais emblemáticos espaços da cidade.
Nos últimos anos, o mercado de antiguidades e de segunda mão regista um
crescimento assinalável em Portugal, impulsionado por factores económicos,
ambientais e culturais. A procura por objectos usados deixou de ser marginal,
passando a reflectir escolhas conscientes de consumo sustentável.
Paralelamente, o interesse crescente por peças com história, design clássico ou valor artesanal conquista um público mais jovem, que valoriza a autenticidade e a exclusividade.
As feiras locais, como a da Guarda, beneficiam desta tendência, tornando-se
plataformas privilegiadas para a circulação de património material e a recuperação de saberes esquecidos. Também o comércio digital de artigos vintage contribuiu para democratizar o acesso a este tipo de bens, embora a experiência presencial, com o contacto direto entre vendedor e comprador, continue a ser insubstituível.