Chegou aquela altura do ano em que o Parque Eduardo VII se enche de barraquinhas e de escritores. A Feira do Livro de Lisboa abre esta quarta-feira, com programação para crescidos e miúdos até ao dia 22. Uma das grandes novidades deste ano é o projeto sustentável “Vamos plantar livros”, em parceria com a The Navigator Company, que associa a venda de livros à plantação de árvores.
A Feira do Livro de Lisboa está de volta ao Parque Eduardo VII entre 4 e 22 de junho, com 350 pavilhões, 963 marcas editoriais e uma iniciativa verde que permitirá plantar milhares de árvores. O evento promete atrair milhares de visitantes com uma programação diversificada para todas as idades que vão desde sessões de autógrafos a concertos, debates e atividades para crianças.
A 95.ª edição da Feira do Livro de Lisboa vai transformar o Parque Eduardo VII num verdadeiro paraíso literário. Ao longo de 19 dias consecutivos, a 95.ª edição da Feira do Livro de Lisboa vai abrir as suas portas gratuitamente ao público, prevendo-se uma grande afluência, já que o evento coincide com três feriados: 10, 13 (feriado municipal em Lisboa) e 19 de junho.
A Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) e a Câmara Municipal de Lisboa (CML) apresentaram a 95.ª Feira do Livro de Lisboa, uma edição de “consolidação” da anterior, já que o certame atingiu o “limite de espaço físico”, disse o presidente da APEL.
“Temos o número de pavilhões que consideramos adequado para o que o espaço comporta, o que traz a responsabilidade acrescida de manter alguma novidade”, afirmou Miguel Pauseiro. O responsável sublinhou que quer uma “feira diferenciadora e que a confirme como a mais bonita do mundo”, como a classificam os seus visitantes.
O presidente da APEL acrescentou ter a “expectativa de ultrapassar o ano passado” em número de iniciativas culturais, estando previstos mais de 3.000 eventos, dos quais 1.200 implicam a presença de autores.
Uma das grandes novidades deste ano é o projeto sustentável “Vamos plantar livros”, em parceria com a The Navigator Company, que associa a venda de livros à plantação de árvores.
100 livros igual a 1 árvore
“Por cada 100 livros vendidos, vai ser plantada uma árvore. Estimamos vender entre 700 mil e 800 mil livros, o que dá uma estimativa de 7.000 a 8.000 novas árvores no nosso país”, especificou, citado pela agência Lusa.
Este ano, serão 133 os participantes, um número “ligeiramente abaixo do ano anterior, que vão representar cerca de 960 chancelas e mais de 85 mil títulos”. No entanto, estes números ainda estão por fechar.
Será inaugurada uma nova praça – Praça Verde – e, em termos de acessibilidade, haverá mais rampas portáteis e cadeiras de rodas, disponibilizadas pela Santa Casa da Misericórdia, para pessoas com mobilidade reduzida.
Os eventos com língua gestual portuguesa e a existência de um alfabeto de cores para daltónicos, que, entre outras coisas, ajuda as pessoas a orientarem-se nas praças, que são definidas por cores, também estão de regresso nesta edição.
O presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, destacou que o “investimento na feira é cada vez mais importante” e revelou que este ano aumentou o apoio financeiro para 135 mil euros (mais 15 mil, face ao investimento de 120 mil do ano passado), fora o apoio logístico.