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Fluxos ilícitos financeiros abocanham 1,2 mil milhões USD da economia angolana

Em Angola, o branqueamento de capitais e a sobrefaturação engolem, por ano, cerca de 1,2 mil milhões de dólares da economia angolana, revela Banco Africano de Desenvolvimento (BAD).

O documento dectetou, ainda, a saída “contínua” de mais de 1 mil milhões de dólares do Orçamento Geral do Estado (OGE), que são canalizados para fins não necessários.

A pesquisa apresentada, em Luanda, pelo economista-chefe do Banco de Desenvolvimento Africano (BAD), Joel Muzima, diz existir despesas desnecessárias no Orçamento Geral do Estado (OGE) de Angola, que consomem perto de 2 mil milhões de dólares.

“Há algumas ineficiências. Em média, cerca de 1, 3 mil milhões de dólares têm sido gastos de uma forma não muito eficiente, são os tais desperdícios, 5% do PIB (Produto Interno Bruto). Há uma necessidade de se melhorar a eficiência orçamental”, refere o estudo do Banco de Desenvolvimento Africano”, o especialista do BAD.

O texto também revela que a Angola perde anualmente cerca de 1, 2 mil milhões de dólares devido a fluxos ilícitos de capital financeiro.

“Também, devido aquilo que chamamos de controlo, branqueamento de capitais, sobrefacturação, isto não são minhas estatísticas, os números é que falam por si. Cerca de 1,2 mil milhões de têm saído, com fluxos ilícitos de capital financeiro da nossa economia, em média, por ano. Há quem diga que é pouco, mas é muita riqueza, porque somados estes dois valores, correspondem ao orçamento do sector da educação, num único ano em Angola”, lembrou o economista Joel Muzima.

Para o Banco Africano de Desenvolvimento, que se apega no seu relatório sobre o Foco do País para Angola 2025 (Country Focus Report), intitulado “Fazendo com que o Capital Natural de Angola Funcione Melhor para o seu Desenvolvimento”, a necessidade de a Angola fortalecer a governança económica e a transparência financeira.

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Francisco Paulo
Francisco Paulo
Jornalista desde 2009, começando a carreira jornalística no extinto semanário “O Desperte”. Passando por diferentes redações em Angola, como a Rádio Despertar, TV Palanca (PTV), Semanários Angolense, A Capital e O Crime.

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