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Fogo Cerca Aldeias em Castelo Branco: Autarca Exige Reforço Urgente de Meios Terrestres Perante Avanço Incontrolável das Chamas

O presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues, lançou esta terça-feira, 19 de agosto, um apelo urgente ao Governo e às autoridades de proteção civil, exigindo o reforço imediato de meios terrestres no combate ao violento incêndio que alastra na região. A intervenção por via aérea tornou-se impossível devido à intensa densidade do fumo, o que agrava consideravelmente a situação no terreno.

Durante a manhã, o autarca deslocou-se à localidade de São Vicente da Beira e às aldeias do Pereiro e Partida, uma das zonas mais ameaçadas, acompanhado por João Filipe Goulão, presidente da Junta de Freguesia. Este tem colaborado ativamente nas operações de contenção com uma viatura equipada com um kit de depósito e moto bomba, auxiliando os bombeiros nos reacendimentos e no apoio direto às populações em risco.

Pelas 13h30, a chegada de várias colunas de bombeiros, provenientes de diferentes corporações do país, intensificou a resposta terrestre. Os operacionais juntaram-se às equipas já destacadas no local, concentrando esforços na defesa das aldeias do Pereiro e da Partida, onde o fogo se encontra a escassas dezenas de metros das primeiras habitações.

Fogo Cerca Aldeias em Castelo Branco: Autarca Exige Reforço Urgente de Meios Terrestres Perante Avanço Incontrolável das Chamas
Foto: oRegiões

O incêndio teve origem no concelho vizinho do Fundão e, após uma noite marcada por angústia e incerteza, avançou de forma galopante em direção à zona da Paradanta. Durante as primeiras horas da manhã, progrediu perigosamente para os Pereiros e Partida, obrigando à mobilização de mais recursos humanos e logísticos.

Foto: oRegiões

A população de São Vicente da Beira vive momentos de verdadeiro desespero. As chamas, caso não sejam travadas, poderão alastrar às freguesias vizinhas de Sobral do Campo entre outras e galoparem na direção a Almaceda. A preocupação generaliza-se com a aproximação da noite e a previsão de ventos fortes, fatores que podem comprometer as operações de contenção e agravar o perigo para as comunidades locais.

Foto: oRegiões

Além dos bombeiros, encontram-se no terreno elementos da GNR, sapadores florestais e militares do Exército, numa mobilização considerada crítica pelas autoridades. A prioridade passa por estabilizar o incêndio antes do anoitecer e evitar que atinja zonas densamente habitadas.

Fotos: oRegiões

As autoridades reiteram o apelo à população para que mantenha a calma, siga rigorosamente as instruções da Proteção Civil e colabore com as forças de segurança. O dispositivo de emergência mantém-se em prontidão total, mas o reforço de meios terrestres é considerado absolutamente vital para controlar um cenário que, a cada hora, se torna mais dramático.

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