Henrique Gouveia e Melo termina mandato como chefe do Estado-Maior da Armada (CEMA) e vai passar à reserva logo após o fim do seu mandato na próxima sexta-feira (dia 27 de Dezembro), mas já tem sucessor: o até aqui vice-almirante Jorge Nobre de Sousa, comandante naval desde 2022.
O presidente da República nomeou o vice-almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa como chefe do Estado-Maior da Armada, promovendo-o ao posto de almirante. Marcelo Rebelo de Sousa anunciou ainda a condecoração de Gouveia e Melo com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
O vice-Almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa será o novo Chefe do Estado Maior da Armada e irá suceder ao almirante Gouveia e Melo. O presidente da República decidiu pela sua nomeação depois de ouvir o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, promovendo-o ao posto de almirante.
O vice-almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa tomará posse na sexta-feira às 12h00, anunciou a Presidência da República.
“Nos termos constitucionais, sob proposta do Governo, conforme Deliberação do Conselho de Ministros, ouvido o Chefe de Estado-Maior General das Forças Armadas, e após audição do Conselho do Almirantado, através do Ministro da Defesa Nacional, o Presidente da República decidiu nomear o Senhor Vice-Almirante Jorge Manuel Nobre de Sousa para o cargo de Chefe do Estado-Maior da Armada e promovê-lo ao posto de Almirante”, lê-se numa nota oficial do Palácio de Belém.
Nos termos da Constituição, compete ao Presidente da República nomear e exonerar, sob proposta do Governo, o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armada e os chefes dos três ramos militares.
O vice-almirante Jorge Nobre de Sousa vai substituir Henrique Gouveia e Melo, que tomou posse como chefe do Estado-Maior da Armada em 27 de dezembro de 2021 e manifestou-se indisponível para um segundo mandato.
O vice-almirante Nobre de Sousa ingressou na Marinha em setembro de 1981 e ocupava o cargo de Comandante Naval desde janeiro de 2022.
Segundo o site da Marinha, foi comandante da fragata Álvares Cabral, Chefe do Estado-Maior do Comando Naval, prestou serviço na Divisão de Planeamento do Estado-Maior da Armada e foi também comandante do Corpo de Fuzileiros. Mais recentemente, foi Subchefe do Estado-Maior do Comando Conjunto para as Operações Militares.
O almirante Gouveia e Melo, cujo nome surge entre os potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026, vai passar à reserva logo após o fim do seu mandato, na próxima sexta-feira.
Condecoração de Gouveia e Melo
Ainda nesta nota, o presidente da República “agradece e louva o muito qualificado desempenho do Senhor Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada cessante”, e adianta que o irá condecorar com a Grã-Cruz da Ordem de Cristo.
Em declarações aos jornalistas a partir do Barreiro, onde cumpre uma tradição anual de Natal de beber a ginjinha, Marcelo Rebelo de Sousa explicou que irá condecorar Henrique Gouveia e Melo “pelo serviço prestado”.
“Além da carreira brilhante que teve, teve um serviço muito qualificado na chefia do Estado-Maior da Armada”, acrescentou.
Gouveia e Melo, que se manifestou indisponível para um segundo mandato no cargo, é apontado como um dos potenciais candidatos às eleições presidenciais de janeiro de 2026. O até agora chefe do Estado-Maior da Armada vai passar à reserva logo após o final do mandato, na próxima sexta-feira, dia 27 de dezembro.