Incêndios obrigam ao encerramento de quatro monumentos no Norte do país
Quatro monumentos e sítios arqueológicos no Norte de Portugal estão encerrados desde esta segunda-feira, 4 de agosto, até quinta-feira, 8 de agosto, devido ao agravamento do risco de incêndio, anunciou o instituto público Património Cultural.
A Área Arqueológica do Freixo, em Marco de Canaveses (distrito do Porto), a Citânia de S. Luzia, em Viana do Castelo, o Mosteiro de Tibães, em Braga, e o Santuário de Panóias, em Vila Real, são os espaços afetados pela medida preventiva.
A decisão surge na sequência da “Situação de Alerta” decretada pelo Governo no passado sábado, que abrange todo o território continental e está em vigor desde as 00:00 de domingo até às 23:59 de quinta-feira. Esta situação excecional visa reforçar a proteção de pessoas, bens e património face às previsões meteorológicas adversas e ao risco muito elevado de incêndio rural em várias regiões do país.
O instituto Património Cultural comunicou a suspensão das visitas aos quatro locais através de uma publicação nas redes sociais, justificando a decisão com a necessidade de proteger os espaços e garantir a segurança de visitantes e trabalhadores.
Esta não é uma medida isolada. Também no concelho de Sintra, a autarquia determinou o encerramento de vários parques e monumentos, como o Parque e Palácio Nacional da Pena, o Convento dos Capuchos, o Parque e Palácio de Monserrate, o Castelo dos Mouros e a Quinta da Regaleira.
Apesar do encerramento de áreas florestais, o Palácio Nacional de Sintra e o Palácio Nacional de Queluz continuam abertos ao público.
As autoridades apelam à colaboração da população e de todos os visitantes no cumprimento das restrições, alertando para a importância de prevenir qualquer situação de risco que possa contribuir para a deflagração de incêndios.
O estado de alerta poderá ser prolongado caso as condições meteorológicas assim o exijam.