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O incêndio que deflagrou no concelho de Castelo Branco agravou-se esta quarta-feira, colocando várias localidades sob ameaça direta. As chamas, impulsionadas por ventos fortes e instáveis, têm dificultado de forma significativa a ação dos operacionais no terrenoFoto: D.R.
Ao longo do dia, apesar da mobilização de meios terrestres e aéreos, o fogo alastrou com violência, consumindo uma vasta extensão de floresta e mato. O cenário tornou-se particularmente crítico em Louriçal do Campo, onde as chamas cercaram a localidade, obrigando à mobilização de meios adicionais e à vigilância apertada das habitações.
Foto: D.R.
Além de Louriçal do Campo, também as povoações de São Fiel, Casal da Serra, Partida, Ribeira de Eiras, Mourelo e Violeiro enfrentam momentos de grande tensão. As autoridades têm mantido contacto direto com as populações, avaliando constantemente a necessidade de evacuações preventivas.
Foto: D.R.
Fora do concelho de Castelo Branco, o fogo estendeu-se a Soalheira e Castelo Novo, situadas na vizinha região do Fundão, onde a situação é igualmente considerada crítica. As frentes ativas colocam em risco áreas habitadas, culturas agrícolas e infraestruturas locais, exigindo respostas rápidas e coordenadas.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil mantém em alerta máximo os meios disponíveis e reforçou o dispositivo com equipas de outros distritos. Várias corporações de bombeiros, apoiadas por máquinas de rasto, viaturas especiais e meios aéreos, continuam a tentar dominar o incêndio, embora o vento e as altas temperaturas dificultem qualquer avanço significativo.
A população encontra-se em estado de alerta, com relatos de cortes de estrada e dificuldades de circulação em algumas zonas afetadas. As autoridades pedem que todos os residentes sigam as instruções dos serviços de emergência e evitem deslocações desnecessárias.
O município de Castelo Branco já ativou o plano municipal de emergência e está a prestar apoio logístico às populações mais vulneráveis. O Governo acompanha a evolução da situação e não exclui o pedido de ajuda internacional caso o incêndio ultrapasse a capacidade nacional de resposta.
A noite promete ser longa para os operacionais e para as comunidades locais, que enfrentam um dos incêndios mais preocupantes do verão. As previsões meteorológicas para as próximas horas apontam para condições adversas, o que pode agravar ainda mais o cenário.
As autoridades apelam à responsabilidade de todos e alertam para o elevado risco de reacendimentos. O país assiste, mais uma vez, à força devastadora de um fogo que ameaça vidas, património e natureza.
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